Israel confirmou ter realizado ataques aéreos no Iêmen nesta segunda-feira, visando o Porto de Hudaydah e a Usina de Concreto “Bajil”. A ação foi uma resposta ao ataque de domingo, quando o grupo rebelde Houthi lançou um míssil contra o principal aeroporto internacional de Israel.
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As Forças de Defesa de Israel (IAF) declararam em comunicado que os alvos pertenciam ao “regime terrorista Houthi” e que o ataque visa degradar as capacidades econômicas e militares do grupo. “Caças da IAF atingiram alvos terroristas pertencentes ao regime terrorista Houthi, ao longo da costa do Iêmen. O ataque foi realizado em resposta aos repetidos ataques contra o Estado de Israel. Este ataque degrada ainda mais as capacidades econômicas e de desenvolvimento militar do regime”, afirma o texto.
Contexto e Acusações
O Porto de Hudaydah, um dos maiores do Mar Vermelho, é um ponto crucial para a entrada de importações de alimentos no Iêmen. Israel acusou os Houthis de utilizarem o porto para a transferência de armas e equipamentos militares iranianos. A Usina de Concreto “Bajil”, segundo Israel, serve como recurso econômico para os Houthis e é utilizada na construção de infraestrutura terrorista subterrânea.
Israel também acusou o Irã de dirigir e financiar os rebeldes Houthis. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou no X (antigo Twitter) que “os ataques dos Houthis vêm do Irã” e prometeu uma resposta “no momento e local que escolhermos, aos seus mestres terroristas iranianos”.
Reação e Envolvimento dos EUA
Uma autoridade dos Estados Unidos, sob condição de anonimato, informou que as forças americanas não estiveram ativamente envolvidas nos ataques desta segunda-feira, mas confirmou a existência de coordenação geral entre os dois países. A emissora de TV Al Masirah, afiliada aos Houthis, relatou seis bombardeios e os atribuiu a Israel e aos Estados Unidos.
No domingo, o ataque Houthi ao aeroporto israelense resultou em uma coluna de fumaça preta visível nas proximidades, conforme registrado em vídeos. Antes do ataque, os Houthis anunciaram a intenção de impor um bloqueio aéreo total a Israel. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que “quem prejudicar Israel será prejudicado sete vezes mais.”
Os rebeldes Houthis do Iêmen têm lançado mísseis contra Israel, alegando solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza.
Fonte: g1.globo.com