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Interferência dos EUA na América Latina preocupa especialistas

Especialistas alertam para o risco de novas intervenções militares dos EUA na América Latina, após a confirmação de ação da CIA na Venezuela. [...]

Analistas apontam para riscos de novas intervenções e impactos regionais após ação da CIA na Venezuela

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Especialistas manifestam preocupação com possíveis novas intervenções dos EUA na América Latina após a confirmação de ações da CIA na Venezuela, que consideram uma violação da lei internacional. Analistas como Roberto Goulart Menezes (UnB) temem que a Venezuela se torne um protetorado americano, visando o controle de suas reservas de petróleo, conforme sugerido por declarações de Donald Trump. A professora Camila Vidal (UFSC) argumenta que a Venezuela não representa uma ameaça aos EUA, enquanto Rodolfo Queiroz Laterza alerta para a possibilidade de ações similares contra outros países da região. A relação tensa entre Caracas e Washington, marcada por golpes e sanções desde 1999, agrava as preocupações.

Especialistas alertam para o risco de novas intervenções militares dos EUA na América Latina, após a confirmação de ação da CIA na Venezuela.

A recente confirmação de operações da CIA na Venezuela, admitida pelos Estados Unidos, gerou apreensão entre especialistas em relações internacionais. Eles alertam para o risco de que essa ação abra um precedente perigoso, justificando novas intervenções militares diretas de Washington em toda a América Latina.

De acordo com estudiosos, a interferência dos EUA na Venezuela representa uma violação da lei internacional e pode desencadear uma guerra civil em um país vizinho do Brasil. Roberto Goulart Menezes, professor da UnB, classificou o impacto como “catastrófico” para a região, temendo que os EUA transformem a Venezuela em um protetorado.

Ainda segundo as análises, o objetivo principal seria o controle das vastas reservas de petróleo do país, e não o combate ao tráfico de drogas, como alega o governo americano. Em junho de 2023, o ex-presidente Trump admitiu que, se tivesse vencido as eleições de 2020, teria “tomado a Venezuela” para se apossar de todo o petróleo. A professora Camila Vidal, da UFSC, ressalta que a Venezuela não representa uma ameaça aos EUA, mas sim um país com política autônoma e independente.

O delegado Rodolfo Queiroz Laterza, pesquisador de conflitos armados, avalia que as ações contra Caracas podem ser replicadas contra qualquer país latino-americano que contrarie os interesses dos EUA. A vencedora do Nobel da Paz em 2025, Maria Corina Machado, manifestou apoio às ações de Trump contra a Venezuela, dedicando o prêmio ao chefe de Estado dos EUA. Desde 1999, a relação entre Caracas e Washington tem sido conflituosa, marcada por golpes de Estado e sanções econômicas.

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