Influenciado pelo aumento na conta de luz, o IPCA apresentou variação positiva, interrompendo a trajetória de queda observada no mês anterior.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Após a queda de agosto, a inflação oficial medida pelo IPCA voltou a subir em setembro, atingindo 0,48%, impactada principalmente pelo aumento da energia elétrica.
O aumento na conta de luz impulsionou a inflação oficial de setembro, que atingiu 0,48%, revertendo o resultado de agosto, quando houve queda de 0,11%. Segundo o IBGE, o IPCA acumula 5,17% em 12 meses, ultrapassando a meta do governo de 4,5%.
O grupo habitação exerceu a maior pressão sobre os preços, com alta de 2,97%, representando um impacto de 0,45 ponto percentual no IPCA do mês. Dentro desse grupo, a energia elétrica residencial se destacou, subindo 10,31% após uma variação de -4,21% em agosto, registrando o maior impacto individual (0,41 p.p.) na inflação.
A alta na conta de luz é atribuída ao fim do Bônus Itaipu, um desconto concedido em agosto a 80,8 milhões de consumidores. Além disso, a bandeira tarifária vermelha patamar 2 adicionou R$ 7,87 a cada 100 Kwh consumidos.
Em contrapartida, o grupo alimentos e bebidas apresentou o quarto mês seguido de queda nos preços (-0,26%), com destaques negativos para tomate (-11,52%), cebola (-10,16%), alho (-8,70%), batata-inglesa (-8,55%) e arroz (-2,14%).
O IPCA mede o custo de vida para famílias com renda entre um e 40 salários mínimos em diversas regiões metropolitanas e capitais do país.
