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Indústria brasileira mantém pessimismo por 10 meses, apesar de avanço na confiança

A indústria brasileira completa uma década de pessimismo, somando dez meses consecutivos com o indicador de confiança abaixo dos 50 pontos, apesar de uma leve [...]

Indicador da CNI aponta cenário desafiador para o setor, mesmo com leve melhora nas expectativas para o fim do ano.

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A indústria brasileira completa dez meses consecutivos de pessimismo, com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da CNI em 47,2 pontos, abaixo da linha de 50. Apesar da leve recuperação, o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, considera precipitado falar em reversão do quadro. O Índice de Condições Atuais subiu para 43,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas alcançou 49,1 pontos, indicando uma diminuição gradual do pessimismo para os próximos seis meses. A pesquisa da CNI ouviu 1.164 empresas industriais entre 1º e 7 de outubro.

A indústria brasileira completa uma década de pessimismo, somando dez meses consecutivos com o indicador de confiança abaixo dos 50 pontos, apesar de uma leve recuperação.

Após uma elevação modesta na confiança em outubro, a indústria brasileira consolidou nesta segunda-feira, 13 de outubro, seu décimo mês seguido de pessimismo, conforme o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador, que subiu apenas 1 ponto, alcançou 47,2 pontos, mantendo-se abaixo da linha de 50 pontos que separa a confiança da falta dela, uma situação que perdura desde janeiro.

Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, ressaltou que ainda é precipitado falar em uma reversão completa do quadro negativo. Ele explicou que o período de final de ano geralmente favorece a indústria, o que pode refletir em uma melhora pontual no Icei, mas sem necessariamente reverter a tendência de falta de confiança observada ao longo do ano.

Ambos os componentes do índice mostraram avanços durante o mês de outubro. O Índice de Condições Atuais registrou um aumento de 1,3 ponto, atingindo 43,2 pontos. Este movimento indica uma percepção um pouco menos desfavorável por parte dos empresários em relação à situação de suas empresas e da economia nacional. Apesar disso, o valor continua bem abaixo dos 50 pontos, sinalizando que a maioria dos industriais ainda percebe as condições atuais como piores do que eram seis meses antes.

Por outro lado, o Índice de Expectativas, que avalia as projeções para os próximos seis meses, avançou 2,9 pontos, chegando a 49,1 pontos. Esta marca representa a terceira alta consecutiva, o que sugere uma diminuição gradual do pessimismo. A melhoria é atribuída principalmente a projeções menos negativas para a economia em geral e a uma visão mais otimista sobre o desempenho futuro das próprias empresas. O levantamento da CNI, que ouviu 1.164 empresas industriais de diferentes portes em todo o país, foi realizado entre os dias 1º e 7 de outubro.

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