Jovem de 25 anos estava em surto psicológico e atacou socorristas e policiais em aldeia da cidade
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
Um indígena de 25 anos foi morto pela Polícia Militar em Dourados, Mato Grosso do Sul, após atacar socorristas do SAMU e policiais que tentavam contê-lo durante um surto psicológico.
A Polícia Militar interveio em uma ocorrência na Aldeia Panambizinho, em Dourados, na tarde desta quinta-feira (16), resultando na morte de Junior Severino, um indígena de 25 anos. Ele havia atacado a equipe do SAMU que prestava atendimento a um surto psicológico.
Segundo informações, o jovem sofria de problemas psicológicos e tomava medicamentos, o que levava a episódios como o ocorrido. Familiares haviam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Indígena para auxiliar na contenção e cuidado de Severino, que estava em um estado de agressividade. A liderança da aldeia, Neusa Guarani, confirmou que ele “dava trabalho para a família” devido à sua condição.
Diante da escalada da agressividade e do ataque aos profissionais de saúde, a equipe do SAMU solicitou apoio da Polícia Militar. Chegando ao local, os policiais tentaram acalmar o rapaz verbalmente. Contudo, a situação não se resolveu, e foram empregadas técnicas de contenção com equipamentos não letais, como bastão e munição de impacto controlado, que se mostraram ineficazes.
A Polícia Militar, em nota, detalhou que o indígena avançou contra um dos agentes e tentou tomar sua arma de fogo. Para neutralizar a ameaça, um policial efetuou um disparo. Imediatamente após o incidente, os socorristas do SAMU, que já estavam presentes, prestaram os primeiros socorros e encaminharam Junior Severino ao Hospital da Vida. Apesar dos esforços, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade hospitalar.
A perícia técnica foi acionada e compareceu à aldeia para iniciar as investigações. O caso agora está sob apuração da Polícia Civil de Dourados, que busca esclarecer todos os fatos. Além disso, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul informou que um processo administrativo interno foi instaurado para analisar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência.