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Idosos denunciam abandono e falta de professores no CCI Piratininga em Campo Grande

Frequentadores do CCI Piratininga, em Campo Grande, relatam abandono e desorganização, com falta de professores e interrupção de atividades para idosos. [...]

Frequentadores relatam desorganização e inatividade, enquanto prefeitura nega as acusações.

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Idosos que frequentam o CCI Piratininga em Campo Grande denunciam abandono, falta de professores e paralisação de atividades, alegando ausência do coordenador Douglas Alves e educadores sob atestados. Apesar de um investimento de quase R$ 400 mil da prefeitura em 2024 para a instalação de uma piscina e vestiários adaptados, a estrutura permanece sem uso. A Prefeitura de Campo Grande, por meio da SAS, nega as acusações, afirmando que o quadro de servidores está completo e as atividades são realizadas conforme o planejado. A SAS também garante que o coordenador cumpre sua jornada de trabalho e que o local recebe visitas frequentes de órgãos de controle.

Frequentadores do CCI Piratininga, em Campo Grande, relatam abandono e desorganização, com falta de professores e interrupção de atividades para idosos.

Frequentadores do Centro de Convivência do Idoso (CCI) Edmundo Scheuneman, conhecido como CCI Piratininga, em Campo Grande, denunciam uma grave crise de desorganização e abandono, com a paralisação de diversas atividades e a ausência de professores. Os relatos, encaminhados por usuários, apontam para um cenário de descaso com a terceira idade, onde o espaço de socialização e bem-estar teria perdido sua função original.

As queixas detalham a falta de cumprimento de horários por parte dos educadores e a percepção de que muitos estariam ausentes sob atestados médicos, gerando a suspeita de uma “epidemia de doença”, conforme uma idosa. A ausência de um coordenador efetivo também é um ponto crítico, com a gestão sendo supostamente exercida por uma frequentadora voluntária. Douglas Alves, o coordenador oficial, que assumiu em fevereiro após a exoneração de seu antecessor, o pastor Jorge Luís Franco, raramente compareceria ao local, deixando o centro “sem comando”, segundo as denúncias.

A situação de inatividade e abandono contrasta fortemente com um investimento significativo realizado pela Prefeitura de Campo Grande. Em 2024, o município destinou quase R$ 400 mil para a instalação de uma piscina de fibra e a construção de vestiários adaptados para hidroginástica. No entanto, os frequentadores afirmam que a estrutura, projetada para ampliar as atividades físicas dos idosos, permanece sem uso, evidenciando uma lacuna entre a infraestrutura disponível e a oferta de serviços.

Questionada sobre as denúncias, a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), refutou todas as acusações. A SAS assegurou que o quadro de servidores está completo e adequado, contando com dois educadores, um professor de educação física que atua de segunda a sexta-feira, e um facilitador de violão. A Secretaria também afirmou que todas as atividades são realizadas conforme o planejamento da equipe multiprofissional.

Além disso, a SAS desmentiu a informação sobre a ausência de coordenação, garantindo que o responsável cumpre regularmente sua jornada de 40 horas semanais, ausentando-se apenas para reuniões institucionais. A pasta reforçou que a unidade recebe visitas frequentes de órgãos de controle, como o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), que esteve no local no mês passado e não identificou irregularidades. A prefeitura ainda lembrou as reformas estruturais realizadas no início do ano para garantir acessibilidade total, incluindo rampa de acesso à piscina e banheiros adaptados.

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