Criminosos se passam por assistentes sociais para obter dados e aplicar golpes financeiros.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Após a prisão de uma golpista, novas vítimas relatam o golpe do "vale-gás" em Campo Grande. Criminosos se passam por assistentes sociais e roubam dados.
Após a prisão de Dália Karina Pereira Goulart, de 34 anos, na quinta-feira (16), novas vítimas do golpe do “vale-gás” procuraram o Campo Grande News para relatar abordagens similares em Campo Grande. Aposentadas dos bairros Jardim Leblon e Universitário afirmam ter recebido visitas de falsas assistentes sociais que solicitavam documentos com a promessa de benefícios e atualização do CadÚnico.
As ações seguem um padrão: as criminosas ligam para a vítima se apresentando como servidoras públicas e, no dia seguinte, comparecem à residência para fotografar documentos e cartões. Uma das vítimas, uma aposentada de 64 anos do Jardim Leblon, relatou que as golpistas sabiam de um exame médico pendente e queriam fazer sua carteirinha, permanecendo mais de uma hora em sua casa.
No Bairro Universitário, uma aposentada de 74 anos também foi abordada por uma mulher que se identificou como funcionária do CRAS e ofereceu o “vale-gás”. A ação foi filmada por câmeras de segurança, que registraram um carro preto esperando na esquina. A Polícia Militar prendeu Dália Karina em flagrante no Bairro Vila Santo Eugênio, após tentar aplicar um golpe semelhante, confessando que receberia R$ 1,8 mil pelo “serviço”.
A Polícia Civil investiga se Dália faz parte de um grupo maior envolvido nos golpes. A Prefeitura de Campo Grande informou que a Sesau não recebeu registros relacionados a esse tipo de golpe e orienta a população a confirmar a autenticidade das informações por meio do Portal da Transparência do Município. A SAS emitiu um alerta interno aos servidores das unidades e orientou os usuários a não receber pessoas sem uniforme, crachá ou veículos adesivados.