Raimundo de Souza esperou horas na UPA Leblon após diagnóstico de pneumonia.
Família de idoso de 96 anos denuncia demora de ambulância em Campo Grande após diagnóstico de pneumonia e espera na UPA.
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A família de Raimundo de Souza, um idoso de 96 anos, denunciou a demora no serviço de ambulâncias em Campo Grande. Segundo relatos, Raimundo começou a passar mal em casa, apresentando fraqueza e falta de apetite.
Sua esposa acionou o serviço de emergência para levá-lo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon, mas a ambulância não compareceu.
Diante da ausência da ambulância, um dos filhos de Raimundo precisou deixar o trabalho para levar o pai à UPA por volta das 18h. Somente então o idoso começou a receber os primeiros cuidados médicos.
Após a avaliação na UPA, os médicos diagnosticaram pneumonia e determinaram a necessidade de transferência para um hospital. A vaga foi liberada na manhã seguinte, por volta das 8h, mas a família enfrentou nova espera.
“Desde as oito da manhã até umas sete da noite ele ficou esperando a ambulância. Nesse tempo todo, ficou sem comer, porque falaram que ele tinha que ficar em jejum até a chegada no hospital para ser reavaliado”, relatou um familiar.
Raimundo foi transferido somente no início da noite e permanece internado. A família questiona a demora e busca providências das autoridades.
“Toda vez que a gente precisa da ambulância é essa luta. A gente liga cedo e ela só chega no final da tarde, isso quando chega.
O que está acontecendo com as ambulâncias de Campo Grande?”, desabafou um membro da família.
O caso reacende o debate sobre a insuficiência de ambulâncias e a lentidão nos serviços de remoção de pacientes na capital sul-mato-grossense. O TopMídiaNews entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para obter informações sobre o número de ambulâncias disponíveis e esclarecimentos sobre a demora relatada.
