Verruga genital causada por HPV (Papilomavírus Humano), síndrome mão-pé-boca, herpes zoster, caxumba e conjuntivite aguda são algumas das doenças com notificação obrigatória entre todos os municípios de Mato Grosso do Sul.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
[the_ad id=”8253″]
Resolução publicada na edição de hoje (14) do Diário Oficial do Estado torna obrigação das Secretarias Municipais de Saúde comunicar os casos à SES (Secretaria Estadual de Saúde).
As doenças da lista são causadas por vírus, protozoários, bactérias e fungos. As demais são leishmaniose visceral; neurocisticercose (causada por tênia no cérebro); brucelose; gonorreia; eritema infeccioso; escarlatina; esporotricose humana; infecção latente da tuberculose – ILTB; paracoccidioidomicose; catapora de forma branda; lesões na pele causadas por doenças que não costumam ter essa manifestação; síndrome gripal causada pela covid-19; e SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
O prazo de notificação depende de qual a doença confirmada. Casos suspeitos SRAG, síndrome gripal por covid-19, leishmaniose visceral e de catapora terão que ser notificados em até 24 horas a partir da descoberta. As demais têm prazo semanal.
Além da resolução estadual, prefeituras deverão continuar notificando compulsoriamente doenças exigidas pelo Ministério da Saúde como a dengue, por exemplo.
Não há surtos – A SES foi questionada se a resolução tem por trás algum surto da doença que esteja ocorrendo. A resposta é que não.
Porém, aumento de casos de algumas delas, como o herpes e o HPV, normalmente são esperados na época de Carnaval. Este ano, a folia vai de 1º a 4 de março.

Estados e municípios decidem – Em nota, a pasta acrescentou que “a decisão sobre a notificação de agravos é facultativa, cabendo aos estados e municípios a definição de quais doenças e agravos devem ser acompanhados de forma prioritária, conforme as especificidades de cada região”.
As Secretarias Municipais de Saúde não terão opção de não notificar à SES. “O não cumprimento desta obrigatoriedade será comunicado aos conselhos de entidades de classe e ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas primitivas cabíveis”, diz trecho da resolução.