Claudinei Ferreira Fortes, aos 53 anos, trilhou o mesmo caminho que seu pai e irmão, dedicando a vida à profissão de caminhoneiro. A paixão pela estrada, transmitida de geração em geração, encontrou eco em duas de suas três filhas.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
“É um orgulho imenso vê-las continuando nessa profissão que aprendi com meu pai”, expressa Claudinei, grato por ver as filhas prosperando.
Bruna Fortes, de 27 anos, foi a primeira a se aventurar no mundo dos caminhões. “Não lembro de nenhuma parte da minha infância sem o caminhão. O vermelho que eu dirijo hoje é o mesmo em que ele dirigia e que criou a gente dentro”, recorda. Após uma breve experiência em outra área, Bruna retornou à sua verdadeira paixão, assumindo também responsabilidades na organização das rotas e manutenção dos veículos. A admiração pelo pai é a sua maior motivação. “Meu pai é nossa maior inspiração, é um ser humano incrível. Trabalhar com o que ele fez a vida toda também é uma forma de homenagem para ele”, afirma. Em um gesto de carinho, Bruna presenteou o pai com uma miniatura do seu primeiro caminhão.
Brenda, a caçula de 19 anos, também se apaixonou pela profissão. “Terminei o ensino médio e fiquei um semestre sem estudar. Ia com a Bruna todo dia acompanhar ela no trabalho. Fui gostando e não parei mais”, conta. Apesar da pouca idade e da recente habilitação, Brenda já transporta cargas pesadas e enfrenta os desafios da estrada com determinação. “Graças a Deus, a maioria das vezes as pessoas ficam admiradas quando percebem que é uma mulher dirigindo. Mas se alguém duvida, a gente insiste e mostra do que é capaz”, declara.
Bionda Fortes, a filha do meio, de 23 anos, escolheu a arquitetura, mas apoia integralmente o pai e as irmãs. “Não nasci com esse talento, mas admiro muito o pai e minhas irmãs. É uma área que exige coragem”, comenta.
Após anos de dedicação, Claudinei planeja se aposentar aos 60 anos e viajar com a esposa, confiante no futuro da empresa de transportes, agora sob o comando das filhas. Enquanto isso, ele acompanha de perto o trabalho das herdeiras, celebrando a continuidade do legado familiar.