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Haddad relaciona rejeição de MP a “escolha” para onerar mais pobres

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a rejeição da MP que visava taxar grandes fortunas para investir em áreas sociais, como saúde e educação. [...]

Ministro da Fazenda criticou a derrubada da medida provisória que visava taxar os mais ricos para financiar programas sociais.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a rejeição no Congresso, em Brasília, da medida provisória que taxava grandes fortunas para financiar áreas sociais. Haddad afirmou que a derrubada da MP representa uma escolha para onerar os mais pobres e proteger os privilegiados, impactando a arrecadação de R$ 17 bilhões previstos para 2026. O governo Lula busca alternativas para recompor R$ 35 bilhões no caixa federal, considerando inclusive o corte de gastos aprovado no ano anterior. A MP visava cobrar uma "justa parte" de bilionários, bancos e empresas de apostas eletrônicas.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a rejeição da MP que visava taxar grandes fortunas para investir em áreas sociais, como saúde e educação.

Após a rejeição da medida provisória que visava aumentar a tributação sobre grandes fortunas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a decisão do Congresso, em Brasília, nesta quinta-feira (9). Segundo Haddad, a derrubada da MP representa uma escolha consciente para onerar os mais pobres e proteger os privilegiados.

De acordo com o ministro, a medida provisória pretendia arrecadar R$ 17 bilhões em 2026, recursos que seriam destinados a investimentos em áreas como saúde, educação e previdência social. Haddad ressaltou que a proposta buscava cobrar uma “justa parte” de bilionários, bancos e empresas de apostas eletrônicas (bets).

Em suas declarações, Haddad informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende discutir alternativas para recompor o caixa do governo federal em R$ 35 bilhões, divididos entre R$ 17 bilhões em 2026 e R$ 18 bilhões em 2027. Ele não descartou a possibilidade de utilizar o pacote de corte de gastos aprovado no ano passado para reduzir emendas parlamentares. O ministro também minimizou o impacto da derrubada da MP em 2025, apesar da previsão original de arrecadar R$ 10,5 bilhões neste ano.

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