Ministro da Fazenda enfatiza a necessidade de combater as fontes de recursos do crime, além da atuação territorial.
Fernando Haddad defende estratégia para combater o crime organizado, focando em asfixiar as fontes de financiamento e atingir os líderes das organizações criminosas.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de “asfixiar as fontes de financiamento” como estratégia central para combater o crime organizado de forma eficaz. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa sobre os resultados da Operação Fronteira da Receita Federal.
Haddad enfatizou que o combate ao crime não deve se restringir à atuação nas comunidades, mas sim alcançar os líderes das organizações criminosas, muitas vezes usufruindo de recursos ilícitos em outros países.
O ministro fez um apelo ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para que o PL, partido do qual o governador faz parte, apoie a aprovação da lei do devedor contumaz, que visa endurecer as regras para sonegadores fiscais, frequentemente ligados ao crime organizado.
Medidas da Receita Federal
Haddad anunciou que a Receita Federal publicou uma portaria que obriga os fundos a divulgarem os CPFs dos beneficiários, medida que visa aumentar a transparência e o poder de fiscalização sobre esquemas financeiros complexos.
A Operação Fronteira, realizada pela Receita Federal, resultou na prisão de 27 pessoas, apreensão de drogas, bebidas adulteradas e armas, além da interdição de estabelecimentos comerciais envolvidos em atividades ilícitas. A ação envolveu diversos órgãos de segurança pública e fiscalização, atuando de forma integrada nas regiões de fronteira.
