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Guerra Comercial Acende Alerta: J.P. Morgan Aumenta Probabilidade de Recessão nos EUA para 60%

A escalada das tensões comerciais globais, impulsionada pelas tarifas impostas pelo governo Trump e retaliadas pela China, está levando diversas instituições financeiras a revisar suas projeções econômicas. O J.P. Morgan, em particular, elevou a probabilidade de uma recessão nos Estados Unidos para alarmantes 60%, um [...]

A escalada das tensões comerciais globais, impulsionada pelas tarifas impostas pelo governo Trump e retaliadas pela China, está levando diversas instituições financeiras a revisar suas projeções econômicas. O J.P. Morgan, em particular, elevou a probabilidade de uma recessão nos Estados Unidos para alarmantes 60%, um aumento significativo em relação aos 40% anteriores.

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O banco justifica sua revisão citando o impacto negativo das políticas comerciais americanas, que se tornaram um fator de risco crucial para a economia global. “As políticas dos EUA têm sido reconhecidas como o maior risco para as perspectivas globais durante todo o ano”, afirmou o J.P. Morgan em nota, ressaltando que a situação atual é menos favorável aos negócios do que o previsto.

Outras instituições financeiras também compartilham dessas preocupações. A S&P Global aumentou sua estimativa de recessão nos EUA para uma faixa entre 30% e 35%, enquanto o Goldman Sachs elevou a sua para 35%. Até mesmo o HSBC, embora acredite que parte do risco já esteja precificado, reconhece que a narrativa de recessão está ganhando força.

Diante desse cenário, analistas de bancos como Barclays, BofA Global Research, Deutsche Bank, RBC Capital Markets e UBS Global Wealth Management alertam que a economia americana corre um risco ainda maior de entrar em recessão se as tarifas de Trump permanecerem em vigor. Algumas projeções apontam para um crescimento econômico anêmico, variando entre 0,1% e 1%.

Contudo, nem tudo são notícias negativas. Alguns analistas esperam que a turbulência causada pelas tarifas possa levar o Federal Reserve (Fed) a adotar uma postura mais agressiva na redução das taxas de juros, buscando impulsionar a atividade econômica. O J.P. Morgan, por exemplo, acredita que o impacto tarifário será “modestamente atenuado” pela perspectiva de novos cortes de juros. O Goldman Sachs já estima três cortes nas taxas até o final do ano, refletindo uma mudança nas expectativas em relação à política monetária americana.

Fonte: http://www.cnnbrasil.com.br

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