Uma idosa de 71 anos, moradora do Jardim Santa Emília, em Campo Grande, expressou extremo medo após ter sua casa invadida e um disparo efetuado por um guarda civil metropolitano. O servidor, identificado como Robson Marques, foi preso em flagrante e afastado de suas funções.
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Visivelmente abalada, a idosa relatou que o incidente ocorreu logo após seu retorno do hospital com a filha. “Fiquei muito assustada. Estávamos eu e minha filha, tínhamos acabado de chegar do hospital. Ele mora no fundo, mas veio aqui dentro com o revólver”, disse, ainda demonstrando tremores.
A mulher, aparentando grande cansaço e dificuldade em se expressar, preferiu encerrar a conversa devido ao forte abalo emocional. “Olha, eu passei muito nervoso, estou muito cansada, preciso deitar”, justificou.
De acordo com o registro policial, Robson Marques, de 37 anos, se apresentou como policial e efetuou o disparo durante uma discussão com a vizinha. A motivação seria o incômodo causado pela queima de folhas secas no quintal da idosa.
O relato policial indica que Robson teria subido no muro divisório e, após ordenar que a queima fosse interrompida, disparou em direção à vítima. A idosa e sua filha, de 33 anos, buscaram refúgio no interior da residência.
Testemunhas informaram à polícia que, após o disparo, Robson se dirigiu ao portão da casa portando a arma e uma lata de cerveja. Questionado sobre o tiro, teria afirmado: “Sou acostumado a atirar na cabeça”.
No local, a polícia encontrou uma cápsula de munição. O servidor apresentou sua arma funcional, uma pistola calibre .40, e negou ser o autor do disparo.
Robson permanece preso preventivamente e responderá por disparo de arma de fogo e violação de domicílio. A Prefeitura de Campo Grande informou que ele será afastado das funções na Guarda Civil Metropolitana.