Uma lojista de 62 anos teve sua conta bancária esvaziada após cair em um golpe dentro de uma na Avenida Bandeirantes, em Campo Grande, no último domingo (20). Suely Marques pretendia sacar dinheiro de sua poupança, mas encontrou os caixas eletrônicos inoperantes.
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Enquanto tentava realizar a operação, uma mulher vestida de preto se ofereceu para ajudar, alegando ter conseguido efetuar um saque em outro terminal. Ao inserir o cartão, Suely percebeu que ele ficou preso no caixa. A desconhecida sugeriu que a idosa ligasse para o 0800 do banco. Sem celular, Suely aceitou a ligação feita pela própria golpista, que discou um número supostamente da instituição bancária.
Um homem que se identificou como atendente solicitou os dados pessoais e senhas bancárias da vítima, afirmando que o problema só poderia ser resolvido com o gerente na segunda-feira. Ao retornar para casa e verificar sua conta corrente pelo aplicativo do banco, Suely constatou o saque de R$ 980. O cartão havia sumido do caixa eletrônico.
Desconfiada, Suely obteve acesso às imagens de câmeras de segurança de uma farmácia próxima. As gravações revelaram que a mulher de preto agia em conjunto com uma loira. Enquanto Suely falava ao telefone do lado de fora da , a mulher loira entrou e saiu do local rapidamente. A suspeita é de que um dispositivo fraudulento, conhecido como “chupa-cabra”, tenha sido utilizado para reter o cartão e capturar os dados bancários da vítima.
As imagens mostram a mulher loira entrando e saindo da enquanto Suely permanece ao telefone. Após a saída, a loira entra em um carro preto, seguida pela mulher de preto. As gravações indicam que ambas retornaram à no mesmo dia, utilizando o mesmo veículo, para observar a movimentação.
Após o ocorrido, Suely entrou em contato com o número oficial do banco e relatou o golpe. Na segunda-feira (21), foi orientada pelo gerente a registrar um Boletim de Ocorrência, o que foi feito na delegacia. A vítima entregou as imagens das suspeitas às autoridades. A instituição bancária informou que irá ressarcir o valor integralmente, considerando que a fraude ocorreu dentro da .