Ministra critica governadores que, segundo ela, dividem o país e alimentam discurso de intervenção estrangeira.
Gleisi Hoffmann critica governadores de direita por supostamente fomentarem a intervenção dos EUA no Brasil, defendendo união na segurança pública.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o posicionamento de governadores de partidos de direita, alegando que eles dividem o país e contribuem para o discurso de intervenção dos Estados Unidos na América Latina. Segundo ela, esses governadores deveriam se unir ao governo federal para fortalecer a segurança pública, citando a PEC da Segurança Pública.
Gleisi acusou os governadores, vocalizados por Ronaldo Caiado, de investirem na divisão política e de colocarem o Brasil no radar do intervencionismo militar de Donald Trump. Ela comparou a atitude deles à do deputado Eduardo Bolsonaro, que, segundo ela, fomenta sanções comerciais contra o Brasil.
“Não conseguem esconder seu desejo de entregar o país ao estrangeiro”, afirmou Gleisi, criticando a postura dos governadores em relação à segurança pública, que, segundo ela, exige inteligência, planejamento e soma de esforços.
Consórcio da Paz e Críticas à PEC
Sete governadores anunciaram a criação do Consórcio da Paz, um projeto de integração para trocar informações de inteligência e prestar apoio financeiro no combate ao crime organizado. No entanto, a PEC da Segurança Pública, apresentada pelo governo federal, tem sido criticada por esses mesmos governadores, que alegam que o texto retira deles a autonomia sobre as polícias dos estados.
Ronaldo Caiado, governador de Goiás, afirmou que o objetivo do governo federal é tirar dos governadores as diretrizes gerais da segurança pública, transferindo a autonomia para o Ministério da Justiça, o que ele considera uma intervenção direta nas polícias dos estados. O governo federal argumenta que a PEC mantém as autonomias das forças de segurança estaduais e distrital.
