A Faixa de Gaza enfrenta uma nova escalada de violência, com mais de mil mortos registrados nas últimas duas semanas, após a retomada dos ataques israelenses. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, divulgou os números, elevando o total de fatalidades desde o início do conflito em 2023 para mais de 50 mil, segundo o governo local.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que as forças armadas estão “fragmentando” Gaza, visando a libertação dos reféns ainda em cativeiro. “O Exército está fragmentando a Faixa de Gaza e aumentando a pressão pouco a pouco para que nos devolvam os reféns”, afirmou Netanyahu, indicando que Israel está “tomando territórios, atingindo terroristas e destruindo infraestruturas”.
A ofensiva israelense, retomada em 18 de março após o fim de uma trégua, tem como alvo áreas estratégicas, incluindo o chamado “Eixo Morag”, que visa isolar as cidades de Khan Yunis e Rafah. Relatos da Defesa Civil de Gaza indicam que ataques recentes resultaram em dezenas de mortes, incluindo crianças, em áreas residenciais e instalações da ONU.
Um ataque específico a uma clínica da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em Jabalia resultou na morte de 19 pessoas, incluindo nove crianças. O Exército israelense confirmou ter atacado militantes do Hamas em um “centro de comando e controle” localizado no mesmo edifício, que também abrigava a clínica da ONU.
Enquanto isso, as negociações mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos para um novo cessar-fogo permanecem em um impasse. Um alto dirigente do Hamas acusou Israel de “obstruir uma proposta do Egito e do Catar e de tentar fazer o acordo descarrilar”, intensificando as tensões na região. A crise humanitária se agrava, com relatos de escassez de alimentos e fechamento de padarias devido ao bloqueio de ajuda humanitária imposto por Israel.
Fonte: http://g1.globo.com