Agência da ONU alerta para impactos climáticos de longo prazo e a possível perda de eficácia dos sumidouros naturais.
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Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM) revelam que os níveis de gás carbônico (CO²) na atmosfera atingiram recordes em 2024, com alertas sobre impactos climáticos.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) expressou preocupação com os níveis recordes de gás carbônico (CO²) na atmosfera, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (15). O relatório aponta que 2024 marcou um pico preocupante, com impactos climáticos que se estenderão por muitos séculos.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) reforça que o aumento das concentrações de CO² deve intensificar as temperaturas globais e a frequência de fenômenos climáticos extremos. O Relatório do Boletim de Gases de Efeito Estufa salienta a urgência de monitorar essas taxas para compreender e mitigar seus efeitos.
Oksana Tarasova, coordenadora do relatório e diretora científica sênior da OMM, destacou a crescente preocupação de que os sumidouros naturais de carbono, tanto terrestres quanto oceânicos, estejam perdendo sua eficácia. Tal cenário poderia resultar em uma maior permanência do gás na atmosfera, acelerando o aquecimento global.
Sumidouros de carbono são sistemas cruciais que absorvem mais dióxido de carbono do que emitem, desempenhando um papel vital na regulação climática. Florestas, oceanos e solos são os principais exemplos naturais, com a Amazônia sendo um dos mais significativos globalmente. Estes ecossistemas removem e armazenam CO², contribuindo para atenuar as mudanças climáticas.
Diante deste panorama, o monitoramento global coordenado pela OMM torna-se indispensável para avaliar as consequências da diminuição da capacidade dos sumidouros de CO² e orientar ações eficazes de combate às alterações climáticas.