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FMI Cobra França por Dívida e Déficit; Economia Precisa de Ajustes Urgentes

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou a França sobre a necessidade urgente de controlar seu déficit orçamentário e garantir a sustentabilidade da dívida pública. A análise anual da economia francesa, divulgada nesta quinta-feira, destaca a importância de um esforço “novo e sustentado” para reverter o [...]

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou a França sobre a necessidade urgente de controlar seu déficit orçamentário e garantir a sustentabilidade da dívida pública. A análise anual da economia francesa, divulgada nesta quinta-feira, destaca a importância de um esforço “novo e sustentado” para reverter o quadro fiscal.

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O FMI cobrou da França ajustes urgentes em sua economia para controlar o déficit orçamentário e a dívida pública, recomendando um pacote de medidas focadas na racionalização dos gastos. O governo francês, liderado pelo primeiro-ministro François Bayrou, busca economizar 40 bilhões de euros para reduzir o déficit, mas enfrenta resistência política devido à divisão do Parlamento. O Ministro das Finanças, Eric Lombard, enfatizou a importância de controlar os gastos públicos, enquanto o FMI projeta um crescimento econômico de 0,6% para este ano e 1,0% em 2026, abaixo das estimativas do governo. A instituição financeira prevê que, sem medidas adicionais, o déficit francês persistirá em torno de 6% no médio prazo.

O governo francês enfrenta dificuldades para equilibrar as contas públicas, especialmente após o aumento dos gastos e a arrecadação de impostos abaixo do esperado no último ano. A divisão do Parlamento, resultado das eleições legislativas, agrava o cenário.

O FMI projeta que o governo francês atingirá sua meta de déficit orçamentário do setor público para 2025, fixada em 5,4% da produção econômica. No entanto, a instituição adverte que, sem medidas adicionais, o déficit persistirá em torno de 6% no médio prazo, resultando em um contínuo aumento da dívida.

Para reverter essa tendência, o FMI recomenda a implementação de um “pacote de medidas crível e bem elaborado”, com foco na racionalização dos gastos e na melhoria do direcionamento dos benefícios sociais para aqueles que realmente necessitam. Um aperto orçamentário equivalente a 1,1% do PIB em 2026, seguido por uma média de aproximadamente 0,9% do PIB por ano no médio prazo, seria necessário.

O Ministro das Finanças, Eric Lombard, afirmou que “manter os gastos públicos sob controle é fundamental para o nosso futuro” e que essa é a “prioridade e bússola” para a construção do orçamento de 2026.

O governo, liderado pelo primeiro-ministro François Bayrou, busca alcançar 40 bilhões de euros em economias orçamentárias para reduzir o déficit fiscal para 4,6% da produção econômica no próximo ano. Contudo, muitas das medidas propostas enfrentam resistência política. A falta de maioria no Parlamento obriga o governo a depender do apoio de parlamentares socialistas para aprovar a legislação orçamentária e evitar moções de desconfiança.

Em relação ao crescimento econômico, o FMI projeta uma expansão de 0,6% para este ano e 1,0% em 2026, números ligeiramente inferiores às estimativas do governo, que são de 0,7% e 1,2%, respectivamente.

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