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Filme ‘Rejeito’ Expõe Violência da Mineração em Minas Gerais

O documentário 'Rejeito' retrata a violência que a mineração exerce em comunidades mineiras, expondo o 'terrorismo de barragens' e suas consequências. [...]

Documentário aborda o cotidiano de comunidades impactadas pela mineração e o 'terrorismo de barragens'.

O documentário 'Rejeito' retrata a violência que a mineração exerce em comunidades mineiras, expondo o 'terrorismo de barragens' e suas consequências.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O documentário 'Rejeito', de Pedro de Filippi, expõe o impacto da mineração em comunidades de Minas Gerais, como Socorro e Barão de Cocais, ao longo de quatro anos. O filme retrata o cotidiano dos moradores e investiga o "terrorismo de barragens", estratégia que usa o medo de rompimentos para forçar o deslocamento de comunidades. A ambientalista Maria Tereza Corujo (Teca) colaborou com a investigação, denunciando a cooptação do poder público e a destruição de recursos naturais pelas mineradoras. A Vale, citada na notícia, declarou que busca mitigar os impactos de suas operações e manter um relacionamento construtivo com as comunidades.

O documentário ‘Rejeito’, dirigido por Pedro de Filippi, estreou nos cinemas, abordando o impacto da mineração em comunidades de Minas Gerais. Filmado ao longo de quatro anos, o filme retrata o cotidiano de cidades como Socorro e Barão de Cocais, onde a atividade mineradora é intensa.

A obra acompanha os moradores e discute como o medo de desastres, como o de Mariana, é usado para pressionar comunidades a deixarem seus territórios, abrindo espaço para a expansão da mineração. O filme investiga o assédio a essas comunidades e suas estratégias de resistência.

A ambientalista Maria Tereza Corujo, conhecida como Teca, acompanha o tema desde os anos 1990 e colaborou com a investigação. Segundo ela, as mineradoras cooptam o poder público, destroem recursos naturais e ignoram os interesses dos moradores, dividindo comunidades e famílias.

O ‘Terrorismo de Barragens’

O filme denuncia o chamado ‘terrorismo de barragens’, estratégia que usa o risco iminente de rompimento para deslocar pessoas e descaracterizar comunidades. O diretor Pedro Filippi destaca a apropriação por acumulação, onde o medo causado pela mineração legitima sua expansão em territórios de difícil acesso.

A Vale, principal mineradora em Minas Gerais, se manifestou afirmando que busca mitigar os impactos de suas operações e manter um relacionamento construtivo com as comunidades, priorizando a gestão de riscos e o respeito aos direitos locais.

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