A Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul encerrou 2025 na liderança nacional em destinação de imóveis da União, consolidando-se como a unidade federativa que mais transformou patrimônio público em políticas sociais no país. O resultado foi alcançado por meio do programa federal Imóvel da Gente, com a assinatura de mais de 150 contratos desde 2023.
Os imóveis foram destinados a projetos estratégicos nas áreas de educação, saúde, turismo, cultura, habitação, reforma agrária, meio ambiente, segurança pública e Justiça. O volume de patrimônio público incorporado às políticas sociais representa, em média, cerca de R$ 100 milhões por ano, totalizando aproximadamente R$ 300 milhões no período.
À frente da superintendência está Tiago Botelho, filho de Naviraí, cuja trajetória reforça o compromisso com o desenvolvimento regional e a função social do Estado. Para ele, o resultado expressa uma mudança profunda na gestão do patrimônio público federal. “Durante muito tempo, os imóveis da União ficaram subutilizados. O que estamos fazendo é transformar esse patrimônio em escolas, moradias, equipamentos de saúde e serviços públicos que chegam diretamente à população”, afirmou.
O protagonismo da SPU/MS no cenário nacional, segundo Botelho, vai além dos números. “Não se trata de bater recordes administrativos, mas de garantir que cada imóvel cumpra uma função social clara, alinhada às necessidades reais da sociedade”, destacou.
Parte relevante desse desempenho está associada ao Fórum de Democratização dos Imóveis da União, instância permanente de diálogo que reúne representantes do poder público, movimentos sociais, universidades e gestores municipais. O espaço tem atuado na identificação de demandas sociais, no fortalecimento da transparência dos processos e na construção de consensos sobre o uso social dos imóveis federais. “O fórum trouxe escuta qualificada e participação social para dentro da política patrimonial. Isso reduziu conflitos, deu legitimidade às decisões e acelerou as entregas”, avaliou o superintendente.
Na área habitacional, a SPU/MS tem priorizado a destinação de áreas da União para o Minha Casa, Minha Vida Entidades, com iniciativas em andamento que devem viabilizar a construção de cerca de 2.500 moradias em terrenos federais no estado. “A moradia é uma das expressões mais concretas da função social do patrimônio público. Cada terreno destinado representa dignidade e direito à cidade para milhares de famílias”, afirmou Botelho.
Outro eixo estratégico da atuação da superintendência é a regularização fundiária em áreas da União. A previsão é de que mais de mil famílias recebam o título definitivo de seus imóveis até 2026. “Regularizar é reconhecer a história dessas famílias, garantir segurança jurídica e ampliar o acesso ao crédito e a outras políticas públicas”, completou.
O resultado também é atribuído à atuação integrada dos servidores e à articulação institucional com diferentes níveis de governo. “Esse trabalho só foi possível graças ao comprometimento da equipe técnica e ao diálogo permanente com o Governo do Estado e com prefeituras de diferentes partidos. Sem articulação institucional e respeito à diversidade política, não há política pública que se sustente”, ressaltou.
Com os resultados consolidados em 2025, a SPU/MS afirma-se como referência nacional na gestão do patrimônio da União. Para 2026, a expectativa é manter o ritmo das ações, ampliar a participação social e fortalecer o uso do patrimônio público como instrumento efetivo de desenvolvimento e justiça social.