Operação policial nos complexos do Alemão e da Penha resulta em dezenas de mortes e críticas de movimentos sociais.
Operação policial no Rio de Janeiro causa indignação e levanta debates sobre a política de segurança pública e seus impactos nas favelas.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Barricadas e fogo nas ruas marcaram o dia no Rio de Janeiro, após uma operação policial nos complexos do Alemão e da Penha. A ação, que mobilizou 2,5 mil policiais civis e militares, visava conter o avanço da facção criminosa Comando Vermelho.
Movimentos de favelas e organizações da sociedade civil manifestaram preocupação com os impactos desiguais da operação nos territórios periféricos. Fransérgio Goulart, da Iniciativa Direto à Memória e Justiça Racial, denunciou o tratamento diferenciado dado pela polícia em áreas negras e pobres.
A Letalidade da Operação
A operação resultou em um alto número de mortos, tornando-se a mais letal já realizada no estado. Críticas se concentram na política de segurança pública do governo, considerada focada em confronto e produção de morte, em vez de inteligência e prevenção.
Organizações da sociedade civil divulgaram uma nota conjunta, criticando a operação e denunciando o uso da força como principal estratégia de segurança pública nas favelas. Elas defendem uma abordagem que priorize a proteção da população e o respeito aos direitos humanos, em vez do “derramamento de sangue”.
O governador do Rio de Janeiro defendeu a operação, argumentando que o estado está atuando “sozinho nesta guerra” contra o crime organizado e cobrando mais apoio federal.
