Fãs da dupla Jorge e Mateus improvisaram camarotes e pontos de encontro nos arredores do Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, na última sexta-feira, para acompanhar o show de despedida dos artistas, devido aos altos preços dos ingressos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
Enquanto ingressos para a pista custavam R$320 e o camarote open bar alcançava R$1.300, muitos optaram por alternativas criativas para não perder a apresentação. Cadeiras de praia, coolers e até disputas por um vislumbre do telão marcaram a noite nos arredores do evento.
Alternativas Criativas
A veterinária Dayana Ribeiro, de 43 anos, e sua mãe, Maria Ozoria, de 71, montaram seu próprio espaço na calçada. “Eu amo a dupla, mas achei os ingressos muito caros. Não pagaria R$300 ou mais para vê-los, então estou aqui curtindo sem pagar”, disse Dayana.
A vendedora Ruth Gomes, de 39 anos, também preferiu ficar do lado de fora devido ao preço elevado. “Sou fã e acho eles maravilhosos, mas deixei para comprar de última hora e achei muito caro. Estava R$310 a pista, sem condições esse valor. Fiquei do lado de fora esperando e curtindo”, explicou.
O casal Nila e Gleidson Bezerra escolheu um local próximo ao palco para aproveitar o som. “Amo Jorge e Mateus, minha dupla preferida desde sempre. Essa pausa deu um baque nos fãs, mas espero que não seja para sempre”, comentou Nila. “Tá muito salgado. E sendo casal, tudo em dobro, né? Mas dá pra ouvir bem aqui e é o que tem pra hoje. Fazer o quê?”, completou Gleidson.
Reclamações e Sugestões
A fisioterapeuta Aline Naiara e suas amigas transformaram o carro em um camarote improvisado. “Fiquei muito triste com o preço absurdo do ingresso este ano. Seria um show importante de prestigiar porque eles vão dar essa pausa, mas, infelizmente, não deu”, lamentou Aline.
Tatiane Teodoro e Iago Monteiro também lamentaram os altos preços. “Estava muito caro o ingresso. Eu sou fã desde sempre, mas não teve jeito”, disse Tatiane. Iago sugeriu que a organização facilitasse a experiência para quem estava do lado de fora: “Pelo menos liberar o telão, tirar as barreiras que tapam. Isso já ajudaria demais”.
Fonte: campograndenews.com.br