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Família de bebê que morreu em parto aciona CRM e avalia ação por erro

A família do bebê Ravi, falecido durante o parto, busca apurar responsabilidades e considera medidas legais contra a maternidade. [...]

Advogada da família de Ravi aponta indícios de negligência na Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande.

A família do bebê Ravi, falecido durante o parto, busca apurar responsabilidades e considera medidas legais contra a maternidade.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A família do bebê Ravi, falecido durante o parto na Maternidade Cândido Mariano em Campo Grande, acionará o Conselho Regional de Medicina (CRM) para apurar possível negligência médica. A advogada da família, Andréia Arguello, também avalia ações criminais e cíveis, incluindo a suspeita de violência obstétrica, buscando indenização por danos morais. A família alega que houve descaso e retirada forçada do bebê durante o parto, enquanto a maternidade nega falhas. A família pede que outras mulheres que se sentiram lesadas na maternidade entrem em contato para fortalecer a denúncia ao Ministério Público.

A família do bebê Ravi, que faleceu durante o parto na Maternidade Cândido Mariano, em Campo Grande, está buscando respostas e avaliando medidas legais. A advogada da família, Andréia Arguello, informou que o caso será levado ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para apurar se houve negligência, imperícia ou imprudência por parte da equipe médica.

Paralelamente, o caso também será analisado nas esferas criminal e cível. A família poderá buscar indenização por danos morais e emocionais sofridos.

“No primeiro momento, vamos comunicar formalmente o ato de negligência ao CRM. Esse processo administrativo é o que vai dizer se houve ou não resultado culposo por parte do profissional, com base nos prontuários, no inquérito e nos nossos argumentos enquanto advogados”, explicou Andréia Arguello.

Suspeita de violência obstétrica

A advogada também mencionou a suspeita de violência obstétrica no caso, afirmando que há elementos para essa discussão, diante do sofrimento físico e emocional a que a mãe foi submetida. A família pede que outras mulheres que tenham passado por situações semelhantes na maternidade entrem em contato para reunir denúncias e encaminhar um dossiê ao Ministério Público.

O caso ocorreu na semana passada, quando o parto foi antecipado e, segundo o boletim de ocorrência, os médicos trataram os pais com frieza e descaso. O pai do bebê foi chamado para auxiliar no parto, realizando uma retirada forçada.

Após o nascimento, o bebê foi colocado de forma brusca no colo da mãe e, após tentativas de reanimação, o óbito foi declarado. A maternidade alega que não houve falhas e que complicações são “imprevisíveis”.

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