PUBLICIDADE

Ex-agente e amante condenados por homicídio em Três Lagoas

Um ex-agente penitenciário e sua amante foram condenados a mais de 25 anos de prisão pelo assassinato de Joelma Amara de Oliveira, ocorrido em maio de 2011 em... [...]

Um ex-agente penitenciário e sua amante foram condenados a mais de 25 anos de prisão pelo assassinato de Joelma Amara de Oliveira, ocorrido em maio de 2011 em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi morta a tiros na frente de sua filha de seis anos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

Em Três Lagoas, um ex-agente penitenciário, Edgard Lopes Cardoso, e sua amante, Sandra Mara Marques dos Santos, foram condenados pelo homicídio qualificado de Joelma Amara de Oliveira, ocorrido em 2011. Edgard recebeu pena de 16 anos de reclusão, enquanto Sandra foi sentenciada a 12 anos, ambos com agravantes. As investigações apontaram que Edgard, ex-companheiro da vítima, a agredia e planejou o crime com Sandra, que utilizou um chip de telefone cadastrado no nome de Joelma para atraí-la ao local do assassinato. O julgamento foi adiado diversas vezes e o crime não foi tipificado como feminicídio, pois a lei é posterior ao fato.

Edgard Lopes Cardoso, ex-companheiro da vítima, foi sentenciado a 16 anos de reclusão por homicídio qualificado, com agravantes de motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Sandra Mara Marques dos Santos, amante de Edgard, recebeu pena de 12 anos de prisão, com uma agravante. Ambos podem recorrer da decisão em liberdade.

Detalhes do Crime

As investigações apontam que Edgar Lopes Cardozo, casado com Joelma e pai de um filho, agredia a vítima por não aceitar o fim do relacionamento e temer perder a guarda da criança. O Ministério Público Estadual apurou que Edgar mantinha um caso com Sandra Mara Marques dos Santos, que também era casada na época.

As ameaças contra Joelma começaram em janeiro de 2011. No dia do crime, Joelma recebeu uma ligação e saiu para atender, momento em que foi alvejada por um atirador contratado pelos amantes. A polícia descobriu que o chip do telefone usado para atrair Joelma estava cadastrado no nome da vítima, com acesso facilitado pelo ex-agente, e estava no celular de Sandra Mara.

A investigação também revelou que o mesmo número de telefone foi usado para atrair o filho de Joelma para um falso encontro, com o objetivo de afastá-lo da cena do crime.

O julgamento, presidido pelo juiz Rodrigo Pedrini Marcos, foi adiado diversas vezes devido à pandemia de Covid-19 e a pedidos de adiamento das partes. O crime não foi tipificado como feminicídio, pois a lei só entrou em vigor em 2015.

Leia mais

Rolar para cima