O governo dos Estados Unidos intensificou a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, anunciando que usará “toda a força” contra o que classifica como um “cartel narcoterrorista”. A porta-voz do governo, Karoline Leavitt, declarou que Maduro não é um presidente legítimo, mas sim um fugitivo acusado de tráfico de drogas nos EUA.
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A escalada de tensões inclui o deslocamento de três navios de guerra americanos para o sul do Caribe, próximos à costa venezuelana. Segundo informações, os navios são destroyers equipados com sistemas de mísseis Aegis: USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson, com um contingente de mais de 4.000 militares posicionados na região. O objetivo declarado é conter ameaças de cartéis de tráfico de drogas, designados por Washington como organizações terroristas globais.
Em resposta, o presidente venezuelano afirmou que o país defenderá seus mares, céus e terras, aludindo a uma “ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”, sem mencionar diretamente os navios de guerra.
Além da movimentação militar, os EUA aumentaram a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação de Maduro para US$ 50 milhões. Esse valor é superior ao oferecido inicialmente por detalhes sobre o paradeiro de Osama Bin Laden após os ataques de 11 de setembro. Maduro é acusado formalmente de narcoterrorismo desde março de 2020 e é apontado como líder do suposto Cartel de los Soles.
O Departamento de Justiça dos EUA alega que Maduro está envolvido em conspiração com o narcoterrorismo, tráfico de drogas, importação de cocaína e uso de armas em apoio a crimes relacionados ao tráfico. O governo americano afirma ter apreendido mais de US$ 700 milhões em bens ligados ao venezuelano e interceptado 30 toneladas de cocaína relacionadas a ele e seus aliados.
Apesar das acusações e das medidas de pressão, Maduro permanece no poder na Venezuela, mantendo relações diplomáticas com aliados estratégicos como Rússia, China e Irã.