O Sistema Único de Saúde (SUS) pode em breve oferecer equoterapia, tratamento terapêutico que utiliza cavalos, para a população brasileira. A proposta está em análise no Senado Federal e conta com a relatoria do senador Nelsinho Trad.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
A equoterapia, também conhecida popularmente como “terapia da Anitta” em referência à cantora que já utilizou o método, é uma abordagem que busca o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência ou necessidades especiais. O tratamento envolve a interação do paciente com o cavalo, sob a supervisão de profissionais qualificados, como fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais.
A prática é reconhecida por seus benefícios no desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, força muscular, autoconfiança e autoestima. A iniciativa visa ampliar o acesso a essa modalidade terapêutica, tornando-a disponível de forma gratuita para aqueles que necessitam e que, por vezes, não possuem condições financeiras para arcar com os custos do tratamento em clínicas particulares.
A proposta em análise no Senado detalha os critérios para a implementação da equoterapia no SUS, incluindo a necessidade de capacitação dos profissionais envolvidos e a garantia da segurança dos pacientes e dos animais. A discussão sobre a viabilidade e os impactos da inclusão da equoterapia no SUS tem gerado debates entre especialistas e gestores da saúde pública. Espera-se que a medida, caso aprovada, beneficie um grande número de pessoas em todo o país, proporcionando uma alternativa terapêutica complementar e inovadora.