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Empresário Morre Detido Após Acidente em Campo Grande

Um empresário e arquiteto aposentado de 60 anos, Antônio Cesar Trombini, morreu sob custódia policial em Campo Grande, após ser preso por embriaguez ao vola... [...]

Um empresário e arquiteto aposentado de 60 anos, Antônio Cesar Trombini, morreu sob custódia policial em Campo Grande, após ser preso por embriaguez ao volante. A família alega negligência, afirmando que ele não recebeu atendimento médico adequado após um acidente de trânsito na quinta-feira (1º).

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O empresário e arquiteto aposentado Antônio Cesar Trombini, de 60 anos, morreu sob custódia policial em Campo Grande após ser preso por embriaguez ao volante, depois de um acidente na Rua Arthur Jorge, onde o teste do bafômetro acusou 0,67 mg/L. A família alega negligência, afirmando que Trombini, que era hipertenso, não recebeu atendimento médico adequado após a colisão com outro veículo, onde uma passageira ficou levemente ferida. A Polícia Civil informou que a Corregedoria-Geral apura o caso, investigando a denúncia de que o irmão médico de Trombini teve a entrada negada na delegacia. O Ministério Público havia emitido parecer favorável à soltura, mas a liberação não ocorreu a tempo, e a família afirma que o atestado de óbito indica traumatismo craniano como causa da morte.

Trombini foi detido após se envolver em uma colisão na Rua Arthur Jorge, onde dirigia uma caminhonete Volkswagen Amarok que colidiu com um Hyundai Creta. O motorista do Creta saiu ileso, mas uma passageira sofreu um ferimento leve. O filho da passageira, um policial civil, efetuou a prisão de Trombini no local.

Segundo o boletim de ocorrência, Trombini apresentava sinais de embriaguez e o teste do bafômetro acusou 0,67 mg/L, configurando crime de trânsito. Na Depac Cepol, ele informou ser hipertenso e usar medicamentos controlados. Devido à lesão na outra condutora, o caso foi encaminhado para audiência de custódia.

A família contesta a versão oficial, alegando que Trombini sofreu um traumatismo craniano no acidente e não recebeu atendimento médico imediato. “O bombeiro não pôde socorrer, o policial já colocou ele na viatura e levou direto para o Cepol. Na delegacia, ninguém deixou o irmão dele entrar, mesmo sendo médico. Ele morreu porque bateu a cabeça, não por doença”, declarou Sandra Roncatti, ex-esposa do empresário.

Investigação e Alegações

A família também questiona a conduta do policial que efetuou a prisão, alegando que ele recolheu pertences de Trombini na caminhonete sem mandado judicial. A Polícia Civil informou que a Corregedoria-Geral está apurando o caso, investigando a denúncia de que um agente negou a entrada do irmão médico de Trombini na delegacia.

O boletim de ocorrência registra que Trombini teve acesso a seu advogado e recebeu seus medicamentos, incluindo remédios para pressão arterial. A família alega que, após isso, ele não foi monitorado adequadamente. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada pelo Imol, mas a família afirma que o atestado de óbito indica traumatismo craniano.

O Ministério Público havia emitido parecer favorável à soltura de Trombini, mas a liberação não ocorreu a tempo, segundo a família. “A filha dele passou a madrugada tentando conseguir a soltura. Já havia laudo médico sobre as comorbidades. Quando finalmente foram liberá-lo, ele já tinha morrido”, acrescentou Sandra Roncatti.

Antônio Cesar Trombini era arquiteto e proprietário de um restaurante na Rua 14 de Julho, sendo conhecido no setor empresarial da Capital.

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