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Drones Não Identificados Sobrevoam Base Militar Dinamarquesa; Europa Avalia ‘Muro Antidrone’

A “crise dos drones” na Europa se intensifica com novos avistamentos sobre a maior base militar da Dinamarca na noite de sexta-feira. Autoridades locais confirmaram [...]

A “crise dos drones” na Europa se intensifica com novos avistamentos sobre a maior base militar da Dinamarca na noite de sexta-feira. Autoridades locais confirmaram o incidente neste sábado, o mais recente de uma série de sobrevoos misteriosos que têm gerado preocupação e levado governos a suspeitarem de uma ação coordenada.

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Drones não identificados sobrevoaram a maior base militar da Dinamarca em Karup, levando ao fechamento temporário do aeroporto de Midtjylland e a investigações policiais e militares. O incidente, parte de uma série de avistamentos similares na Europa, intensificou as preocupações com a segurança, levando o ministro da Defesa da Alemanha, Alexander Dobrindt, a anunciar medidas defensivas. Em resposta, a Dinamarca, membro da OTAN, busca tecnologia antidrones e posicionou radares móveis, enquanto a União Europeia prioriza a criação de um "muro antidrones". A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, classificou os incidentes como "ataques híbridos" e apontou para a Rússia, que negou envolvimento, enquanto o ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, avaliou que o objetivo é "semear o medo".

O ministro da Defesa da Alemanha, Alexander Dobrindt, classificou a ameaça como alta, anunciando que o Exército alemão tomará medidas defensivas. Na Dinamarca, os drones foram observados por “várias horas” sobre a base militar de Karup, no norte do país. Segundo Simon Skelsjaer, policial responsável pela área, um ou dois drones foram vistos tanto do lado de fora quanto acima da base aérea. Apesar de não terem sido derrubados, a polícia e o exército investigam o ocorrido, que resultou no breve fechamento do aeroporto de Midtjylland, nas proximidades.

Os voos ocorreram dias após a Dinamarca anunciar a aquisição de armas de precisão de longo alcance, justificando a medida com a alegação de que a Rússia representa uma ameaça “nos próximos anos”. O país nórdico é membro da OTAN, o que implica defesa mútua em caso de ataque.

Diante das ameaças, o exército dinamarquês tem posicionado radares móveis perto de bases militares. O ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, informou que o país busca novas capacidades para detectar e neutralizar drones. O governo aceitou uma oferta da Suécia para o fornecimento de tecnologia antidrones para a segurança de uma cúpula de chefes de governo europeus.

Incidentes similares foram registrados em setembro na Polônia e na Romênia. Em resposta, ministros da Defesa de países da União Europeia concordaram que a criação de um “muro antidrones” é uma prioridade. “Precisamos agir rapidamente”, declarou o comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que o país foi “vítima de ataques híbridos”, referindo-se a uma forma de guerra não convencional e apontando para a Rússia. Moscou negou qualquer envolvimento nos incidentes, classificando os eventos como “provocação encenada”. O ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, avaliou que o objetivo dos ataques é “semear o medo, criar divisões e nos assustar”.

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