O dólar opera em alta de 0,48% nesta terça-feira (3), atingindo R$ 5,7022 às 9h44. Na segunda-feira, a moeda americana havia recuado 0,75%, fechando a R$ 5,6750. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou o dia anterior com uma leve queda de 0,18%, situando-se em 136.787 pontos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O mercado reage à revisão para baixo na projeção de crescimento econômico global feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A OCDE agora prevê um crescimento de 2,9% para 2025 e 2026, após uma alta de 3,3% em 2024. A desaceleração é atribuída às tensões comerciais internacionais e à incerteza gerada pelas políticas dos Estados Unidos. A organização aponta que o impacto será mais forte nos EUA, Canadá e México.
Internamente, investidores acompanham de perto as discussões sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem agendada para hoje uma apresentação ao presidente Lula de um pacote de medidas alternativas para substituir a alta do imposto. O aumento do IOF foi proposto com o objetivo de equilibrar as contas públicas.
Entre as alternativas em estudo para compensar a eventual revogação do aumento do IOF, está um pacote de medidas no setor de petróleo e gás natural, com potencial de gerar R$ 35 bilhões em arrecadação até 2026. Contudo, essa sugestão não deverá ser apresentada hoje ao presidente Lula.
A OCDE reduziu sua previsão anual de crescimento econômico mundial, citando que o aumento das tarifas sobre importações pode elevar os preços finais e os custos de produção, pressionando a inflação e reduzindo o consumo, o que pode levar à desaceleração da economia.
O ministro da Fazenda afirmou que o plano de voo para as medidas é bom, podendo gerar uma estabilidade duradoura para as contas no próximo período.