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Dólar Cede Terreno: Moeda Americana Atinge R$ 5,42 com Olhar no Pacote Fiscal de Trump

O dólar iniciou o mês de julho em baixa, cotado a R$ 5,4262, refletindo a atenção do mercado ao cenário econômico global e doméstico. Na sessão anterior, a moeda já havia alcançado seu menor patamar desde setembro, fechando a R$ 5,4335. Enquanto isso, as negociações [...]

O dólar iniciou o mês de julho em baixa, cotado a R$ 5,4262, refletindo a atenção do mercado ao cenário econômico global e doméstico. Na sessão anterior, a moeda já havia alcançado seu menor patamar desde setembro, fechando a R$ 5,4335. Enquanto isso, as negociações no Ibovespa estão programadas para começar às 10h.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O dólar inicia julho em baixa, cotado a R$ 5,42, com investidores atentos à votação do pacote fiscal de cortes de impostos nos EUA e às negociações sobre a suspensão de tarifas entre EUA e Canadá. O mercado aguarda um novo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros americanas. No Brasil, a derrubada do projeto que previa aumento do IOF gera discussões sobre cortes no Orçamento e possíveis reações do governo.

Investidores iniciam o segundo semestre atentos aos desenvolvimentos no exterior, principalmente à votação do pacote de cortes de impostos proposto pelo governo dos Estados Unidos. O projeto, que visa reduzir tributos e aumentar os gastos com defesa e segurança de fronteiras, enfrenta debates no Congresso americano.

A proximidade do fim da suspensão das tarifas também permanece no radar do mercado. As negociações entre os EUA e o Canadá ganharam destaque após o país vizinho recuar na cobrança de uma taxa sobre serviços digitais.

Outro ponto de atenção é o novo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), que poderá sinalizar os próximos passos da instituição em relação às taxas de juros americanas, especialmente diante da pressão por cortes.

No Brasil, a derrubada do projeto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continua a gerar discussões. A queda na arrecadação e a resistência do Congresso podem resultar em novos cortes no Orçamento, e o mercado aguarda a reação do governo diante desse cenário.

O projeto de lei orçamentária nos Estados Unidos, intitulado “One Big Beautiful Bill”, enfrenta oposição no Congresso, principalmente dos democratas, que argumentam que os cortes de impostos beneficiariam desproporcionalmente os mais ricos. Analistas também expressam preocupação com a dívida pública dos EUA, que pode aumentar ainda mais com a aprovação do projeto.

A suspensão de tarifas imposta pelo governo americano está prestes a expirar, gerando preocupação no mercado. O aumento das tarifas sobre importações pode elevar os preços ao consumidor, pressionar a inflação e desacelerar a economia global.

Diante desses temores, investidores acompanham as declarações do presidente do Fed. Anteriormente, ele já havia indicado que o Fed aguardará mais informações sobre os impactos das tarifas na inflação dos EUA antes de tomar decisões sobre as taxas de juros.

No cenário doméstico, o mercado acompanha os desdobramentos da derrubada do decreto que aumentava a cobrança do IOF. O governo estima uma redução de R$ 10 bilhões na arrecadação neste ano e avalia medidas judiciais para contestar a decisão do Congresso.

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