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Dólar Cede Terreno em “Superquarta” e Tensão Irã-Israel Agita Mercados

O dólar registrou queda de 0,33% nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,4800 às 9h06. Na terça-feira, a moeda americana havia subido 0,23%, fechando a R$ 5,4982. No início da semana, a moeda americana fechou abaixo dos R$ 5,50 pela primeira vez em oito meses. O [...]

O dólar registrou queda de 0,33% nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,4800 às 9h06. Na terça-feira, a moeda americana havia subido 0,23%, fechando a R$ 5,4982. No início da semana, a moeda americana fechou abaixo dos R$ 5,50 pela primeira vez em oito meses. O Ibovespa iniciará suas operações após as 10h.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O dólar registrou queda de 0,33%, cotado a R$ 5,4800, em dia marcado pela "Superquarta", com decisões de juros do Banco Central do Brasil (expectativa de pausa na Selic em 14,75%) e do Federal Reserve nos EUA (previsão de manutenção das taxas entre 4,25% e 4,5%). Investidores acompanham a escalada da tensão entre Irã e Israel, com declarações do presidente dos EUA elevando o tom e impactando os mercados globais, impulsionando os preços do petróleo. O acumulado da semana para o dólar é de -0,80%, o do mês é -3,84% e o do ano é -11,03%, enquanto o Ibovespa acumula no ano +15,43%. Analistas preveem manutenção da Selic e mercados apostam em cortes de juros nos EUA até dezembro, monitorando também o acordo tarifário entre EUA e China.

O dia é marcado pela “Superquarta”, com anúncios das decisões de juros pelo Banco Central do Brasil (BC) e pelo Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos. No Brasil, a expectativa é que o BC pause o ciclo de alta da Selic, atualmente em 14,75%. Nos EUA, a previsão é de manutenção das taxas entre 4,25% e 4,5%.

Investidores também estão atentos à escalada do conflito entre Israel e Irã, especialmente após declarações do presidente dos EUA, que elevou o tom contra o Irã e sugeriu possível interferência. Na terça-feira, o mercado financeiro global reagiu negativamente à possibilidade de um ataque a instalações nucleares iranianas, impulsionando os preços do petróleo.

O conflito Irã-Israel, em seu sexto dia, já contabiliza 248 mortes. Em suas redes sociais, o presidente dos EUA alertou sobre o esgotamento da paciência americana. A possibilidade de um ataque direto dos EUA contra instalações nucleares do Irã é considerada.

O líder supremo do Irã afirmou que qualquer ataque americano terá “consequências irreparáveis”. A tensão no Oriente Médio tem afetado os mercados globais, derrubando bolsas e elevando a procura por ativos seguros. Os preços do petróleo também dispararam, temendo interrupções no fornecimento. A principal preocupação é um possível impacto no Estreito de Ormuz, crucial para o transporte de petróleo.

O acumulado da semana para o dólar é de -0,80%, o do mês é -3,84% e o do ano é -11,03%. O Ibovespa acumula na semana -0,58%, no mês +1,32% e no ano +15,43%.

Analistas apontam que o Copom deve manter a Selic em 14,75% ao ano, mas sinalizar estabilidade prolongada da taxa. A taxa atual é a maior no Brasil em quase 20 anos e é utilizada pelo BC para controlar a inflação.

Nos EUA, os mercados ainda apostam em dois cortes até dezembro. Investidores também monitoram o acordo tarifário entre EUA e China, temendo uma guerra comercial que prejudique os lucros corporativos.

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