O dólar opera em baixa nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,65, enquanto investidores avaliam o cenário fiscal tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A cautela persiste em um dia de agenda econômica esvaziada.
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Na terça-feira, a moeda americana registrou alta de 0,26%, fechando a R$ 5,6692. Em contrapartida, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, atingiu um novo patamar histórico, ultrapassando os 140 mil pontos.
Esse desempenho do Ibovespa destoou dos mercados globais, impulsionado pelo otimismo de investidores estrangeiros, motivado pela recomendação de compra de ações brasileiras pelo Morgan Stanley, que considera o mercado local atrativo.
O mercado também acompanha as repercussões do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Moody’s. A nota foi reduzida de “AAA” para “AA1”, com perspectiva alterada de “negativa” para “estável”. A Moody’s justificou a decisão citando o aumento da dívida dos EUA e preocupações sobre a sustentabilidade das contas públicas.
O receio com a dívida americana de US$ 36 trilhões se intensificou com a possível aprovação de cortes de impostos, que poderiam adicionar trilhões em novas dívidas na próxima década.
Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, Alberto Musalem, alertou que incertezas em relação às políticas podem afetar a economia e aumentar os preços.
Às 9h25, o dólar registrava queda de 0,23%, cotado a R$ 5,6564. Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,26%, a R$ 5,6692. O Ibovespa, por sua vez, fechou em alta de 0,34%, aos 140.110 pontos, um novo recorde.