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Dólar Cede Terreno com Leilões do BC e Taxas de Trump no Radar

O dólar abriu em queda de 0,16% nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,6260 às 9h02. Na sessão anterior, a moeda americana já havia recuado 0,70%, fechando a R$ 5,6352. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou a terça-feira com alta de 0,56%, atingindo 137.546 pontos. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL [...]

O dólar abriu em queda de 0,16% nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,6260 às 9h02. Na sessão anterior, a moeda americana já havia recuado 0,70%, fechando a R$ 5,6352. Enquanto isso, o Ibovespa encerrou a terça-feira com alta de 0,56%, atingindo 137.546 pontos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O dólar abriu em queda de 0,16%, cotado a R$ 5,6260, com investidores atentos a leilões de linha do Banco Central que ofertam até US$ 1 bilhão. O mercado reage ao aumento das tarifas de importação de aço e alumínio nos EUA, elevadas para 50% por Donald Trump, reacendendo preocupações sobre a inflação global. A OCDE reduziu a projeção de crescimento global para 2,9% e o governo brasileiro debate o aumento do IOF, com proposta de Fernando Haddad a ser detalhada na próxima semana.

Atenção dos investidores se volta para dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) promovidos pelo Banco Central, com oferta total de até US$ 1 bilhão. As propostas serão recebidas entre 10h30 e 10h35, e a liquidação das operações de venda de dólares pelo BC está programada para 2 de julho.

O mercado também reage ao aumento das tarifas sobre importações de aço, alumínio e seus derivados nos Estados Unidos, que entrou em vigor hoje. As taxas, antes em 25%, foram elevadas para 50% por decreto do presidente americano Donald Trump. A medida reacendeu preocupações sobre o impacto da política tarifária dos EUA na inflação global.

Internamente, analistas acompanham de perto os debates sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo enfrenta pressão do Congresso para revogar a medida. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou uma proposta aos presidentes do Senado e da Câmara, mas os detalhes serão divulgados apenas na próxima semana.

No cenário internacional, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a projeção de crescimento econômico global para 2,9% em 2025 e 2026, citando tensões comerciais e incertezas geradas pelas políticas de Trump. Além disso, o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, divulga hoje o “livro bege”, um relatório sobre as condições da economia americana.

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