O dólar à vista registrou a quarta queda consecutiva, fechando a R$ 5,71 nesta quarta-feira (23). A desvalorização da moeda norte-americana foi de 0,16%, influenciada por um tom mais ameno do presidente dos Estados Unidos sobre tarifas comerciais aplicadas à China.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o dia com alta de 1,34%, atingindo 132.216 pontos. O movimento foi impulsionado pelo alívio dos investidores com as sinalizações de menor tensão na política econômica e comercial dos EUA.
Contexto Econômico
Durante a manhã, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,65, mas estabilizou ao longo do dia. As declarações do presidente dos EUA, feitas na terça-feira (22), indicaram que ele não pretende demitir o presidente do Federal Reserve, apesar de reiterar o desejo de ver cortes nas taxas de juros norte-americanas. Ele também se mostrou otimista com a possibilidade de um acordo comercial com a China, o que poderia levar à redução substancial das tarifas impostas aos produtos chineses.
O recuo do presidente dos EUA reduziu os temores de interferência política no Federal Reserve e animou os mercados internacionais. Além disso, o secretário do Tesouro norte-americano reforçou que as tarifas comerciais atuais são insustentáveis e afirmou que negociações com a China e a Índia estão em andamento.
Desempenho Semanal e Anual
Com o resultado desta quarta-feira, o dólar acumula queda de 1,48% na semana e recuo de 7,46% no ano. O Ibovespa, por sua vez, registra alta de 1,98% na semana, avanço de 1,50% no mês e ganho de 9,92% em 2025.
Na agenda econômica, o índice de gerentes de compras dos Estados Unidos revelou desaceleração da atividade empresarial em abril, ao mesmo tempo em que as vendas de novas moradias unifamiliares subiram 7,4% em março. A leitura mista dos dados influenciou a volatilidade dos mercados ao longo do dia.
Fonte: campograndenews.com.br