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Dólar cai a R$ 5,35 após acordo entre EUA e Japão sobre minerais

O dólar fechou em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,35, impulsionado por acordo entre EUA e Japão sobre minerais críticos. [...]

Movimento refletiu também o avanço do Ibovespa, que encerrou o dia com alta de 0,31%, aos 147.429 pontos

O dólar fechou em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,35, impulsionado por acordo entre EUA e Japão sobre minerais críticos.

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O dólar fechou em queda de 0,19%, cotado a R$ 5,35, influenciado por um acordo entre EUA e Japão sobre minerais críticos, assinado durante a visita do presidente Donald Trump à primeira-ministra japonesa Sanae Takaichi. O acordo visa reduzir a dependência da China na produção desses minerais, utilizados em tecnologias como veículos elétricos. O movimento ocorreu em meio ao avanço do Ibovespa, que subiu 0,31%, e à expectativa pela decisão de juros do Fed nos Estados Unidos. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aguarda a votação do projeto que limita os gastos públicos para propor novas medidas de arrecadação.

O dólar fechou em queda de 0,19% nesta terça-feira (28), cotado a R$ 5,35, após o anúncio de um acordo entre os Estados Unidos e o Japão sobre o fornecimento de minerais críticos. A desvalorização da moeda ocorreu em meio ao otimismo dos investidores com o fortalecimento das cadeias de suprimento globais e à expectativa pela decisão de juros do Fed (Federal Reserve).

O movimento refletiu também o avanço do Ibovespa, que encerrou o dia com alta de 0,31%, aos 147.429 pontos.

O acordo foi assinado durante a visita do presidente norte-americano, Donald Trump, à primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi. O entendimento prevê cooperação na exploração e no processamento de minerais usados em tecnologias como veículos elétricos, painéis solares e eletrônicos.

O objetivo é reduzir a dependência da China, que concentra mais de 90% da produção mundial desses materiais.

Trump chegou ao Japão na segunda-feira (27), em mais uma etapa de sua viagem pela Ásia. Ele deve se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na próxima quinta-feira (30), na Coreia do Sul, para discutir um possível acordo comercial.

A expectativa é que o encontro traga avanços nas relações entre as duas maiores economias do mundo, que enfrentam meses de tensão no comércio exterior.

Nos Estados Unidos, o mercado acompanha com atenção a reunião do Fed, marcada para esta quarta-feira (29). A projeção é de um novo corte nos juros básicos, medida que pode estimular a economia e favorecer a entrada de capital em países emergentes.

Trump voltou a criticar o presidente da instituição, Jerome Powell, por adotar uma política considerada conservadora diante do enfraquecimento econômico global.

No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo vai aguardar a votação do projeto que limita os gastos públicos antes de propor novas medidas de arrecadação. A declaração foi dada após a derrubada da medida provisória que aumentava tributos sobre apostas online e fintechs.

O ministério avalia alternativas para compensar as perdas estimadas em mais de R$ 50 bilhões até o fim do mandato de Lula.

Entre os indicadores nacionais, o Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) recuou 1,1% em outubro, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Já o indicador de confiança da construção, medido pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas), caiu 0,7 ponto no mês e interrompeu o avanço registrado em setembro.

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