Moeda americana sobe com preocupações sobre a economia brasileira e tensões comerciais entre EUA e China.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,503, com alta de R$ 0,128 (+2,38%). A escalada das tensões entre EUA e China pressionou o real.
Nesta sexta-feira (10), o dólar disparou, superando a marca de R$ 5,50, refletindo a turbulência nos mercados doméstico e externo. A moeda americana não atingia esse patamar desde o início de agosto. Paralelamente, a bolsa de valores registrou o segundo dia consecutivo de queda, acumulando quase 4% de perdas em outubro.
A escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, juntamente com o aumento das preocupações em relação ao quadro fiscal brasileiro, pressionou o real, que apresentou o pior desempenho entre as moedas emergentes. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de uma nova tarifa de 100% sobre produtos chineses, o que deve intensificar ainda mais a pressão sobre o mercado financeiro internacional.
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,503, com uma alta de R$ 0,128, o que corresponde a 2,38%. A moeda abriu o dia em queda, chegando a R$ 5,36, mas inverteu o movimento logo nos primeiros minutos de negociação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 140.680 pontos, com recuo de 0,73%.
No mercado internacional, a cotação do barril do Tipo Brent fechou o dia em US$ 62,73, com queda de 3,82%. As bolsas dos Estados Unidos também fecharam em forte queda: o S&P 500 caiu 2,71%; o Nasdaq recuou 3,56%; e o Dow Jones perdeu 1,88%. No Brasil, a derrubada da medida provisória (MP) que pretendia aumentar a tributação de investimentos trouxe um rombo de R$ 17 bilhões para as contas do governo no próximo ano.