PUBLICIDADE

Dólar Abre em Baixa com Expectativas sobre Juros

O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira (5), cotado a R$ 5,6428, refletindo a expectativa dos mercados financeiros em relação às decisões de política m... [...]

O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira (5), cotado a R$ 5,6428, refletindo a expectativa dos mercados financeiros em relação às decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, além dos desdobramentos das tarifas impostas pelo governo americano. Na última sexta-feira (2), a moeda americana recuou 0,41%, fechando a R$ 5,6538.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O dólar abriu em baixa, cotado a R$ 5,6428, influenciado pelas expectativas em torno das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, o mercado espera que o Copom eleve a Selic para cerca de 15% ao ano, enquanto nos EUA a expectativa é de manutenção das taxas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, para discutir as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil. Na última sexta-feira, o Ibovespa encerrou em alta de 0,05%, aos 135.134 pontos.

Decisões de Juros no Brasil e EUA

Os bancos centrais do Brasil e dos EUA devem anunciar suas novas taxas básicas de juros na quarta-feira. No Brasil, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continue o ciclo de alta, elevando a taxa Selic para cerca de 15% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. A trajetória de alta dos juros no Brasil é motivada pela persistente pressão inflacionária, que superou a meta do BC no ano anterior e indica um possível cenário semelhante para 2025.

Nos Estados Unidos, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed) mantenha as taxas de juros inalteradas, entre 4,25% e 4,50% ao ano. No entanto, o mercado estará atento às sinalizações da instituição sobre o cenário econômico e as futuras políticas de juros, especialmente em relação à política tarifária do governo americano.

Tarifas Americanas e Diálogo Brasil-EUA

Além das decisões sobre juros, o mercado acompanha os desdobramentos das tarifas impostas pelos Estados Unidos. No domingo (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, para discutir um possível acordo entre os países. O Brasil foi taxado em 10% na política de tarifas recíprocas dos EUA, sob a acusação de aplicar taxas e restrições consideradas pesadas. Haddad descreveu a conversa como de “alto nível” e afirmou que Bessent “demonstrou uma abertura para o diálogo bastante importante”.

Na sexta-feira, o Ibovespa encerrou em alta de 0,05%, aos 135.134 pontos.

Leia mais

Rolar para cima