Um pedófilo condenado e procurado no Reino Unido organizou um simulacro de casamento com uma menina de nove anos na Disneylândia Paris. Jacky Jhaj, que está no Registro de Criminosos Sexuais, é acusado de orquestrar o evento bizarro, que teria custado mais de R$ 800 mil.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
O evento foi interrompido após funcionários do parque serem alertados por um indivíduo contratado para interpretar o pai da noiva, que recebeu 12 mil euros (R$ 77 mil) para o papel. O homem alegou ter percebido no último minuto que a “noiva” era uma criança. A menina, de nacionalidade ucraniana, teria chegado à França dois dias antes do evento. Investigações preliminares indicam que a menina não sofreu violência física ou sexual e não foi forçada a participar do evento.
Aproximadamente 100 figurantes franceses foram recrutados para a cerimônia, que seria filmada em caráter privado. As autoridades indicam que Jhaj foi maquiado para alterar sua aparência. A mãe da menina, de 41 anos, uma letã de 24 anos que faria o papel de irmã da noiva e um letão de 55 anos, também foram detidos, mas posteriormente liberados.
As autoridades francesas indiciaram Jhaj por envolvimento na organização do evento. Investigações revelam que o indivíduo já havia organizado outros eventos similares, incluindo uma estreia cinematográfica falsa em Londres, onde cerca de 200 crianças e jovens foram contratados para atuar como seus fãs. Jhaj já foi condenado por atividade sexual com duas adolescentes em 2016.
As autoridades investigam como Jhaj financiou o evento e outros similares, que envolvem custos elevados com aluguel de locais, elenco e adereços. A Polícia Metropolitana informou que um homem de 39 anos é procurado por violar as restrições impostas às suas atividades e também está sendo investigado por possíveis crimes de fraude. O promotor local afirma que a Disneylândia Paris foi “enganada” e que o organizador usou uma identidade letã falsa para alugar o local. Jhaj foi acusado de fraude, abuso de confiança, lavagem de dinheiro e roubo de identidade, sendo colocado em prisão preventiva.