Roberto Gurgel defende ações policiais no Rio e diferencia abordagens em crimes financeiros.
Delegado Roberto Gurgel defende ações policiais no Rio, diferenciando abordagens em crimes financeiros e criticando a politização do tema.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O delegado de Polícia de MS, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, expressou seu apoio às ações policiais no Rio de Janeiro contra facções criminosas. Ele lamentou o que considera narrativas políticas e ideológicas que distorcem a realidade do combate à criminalidade.
Gurgel, ex-Delegado-Geral da Polícia Civil de MS, enfatizou que as comunidades do Rio de Janeiro são controladas por criminosos fortemente armados, justificando a necessidade de intervenções policiais mais incisivas.
Ele contrastou essa situação com a abordagem em crimes financeiros, onde a polícia e outros órgãos de investigação precisam adotar estratégias diferentes, adequadas às especificidades desses crimes. “Quando a Polícia Federal vai na Faria Lima, ninguém está com fuzil.
A arma do suspeito é um sistema”, comentou, referindo-se ao mercado financeiro.
Essa distinção na abordagem tem sido alvo de críticas, com acusações de que as forças policiais seriam mais agressivas em comunidades carentes. Gurgel rebateu, explicando que a retomada de territórios dominados por facções criminosas inevitavelmente envolve confrontos, com barricadas, fuzis, drones e bombas.
Diferenças na Abordagem
O delegado defendeu que a resposta do Estado deve ser proporcional à ameaça, adaptando as táticas e estratégias de acordo com o tipo de crime e o contexto em que ele ocorre. Ele criticou a generalização e a politização do debate, defendendo uma análise mais criteriosa das nuances do combate à criminalidade.
Gurgel concluiu reforçando a importância de diferenciar as abordagens policiais, garantindo que a lei seja aplicada de forma justa e eficaz em todos os casos, respeitando as particularidades de cada situação. Ele também destacou a necessidade de um debate público mais informado e menos polarizado sobre o tema.
