Ministro do STF, Alexandre de Moraes, exige esclarecimentos sobre o incidente ocorrido entre 2 e 3 de maio, em Maceió
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Alexandre de Moraes determinou que a defesa do ex-presidente Fernando Collor explique o desligamento de sua tornozeleira eletrônica, ocorrido em maio.
A defesa do ex-presidente Fernando Collor tem cinco dias para explicar o desligamento de sua tornozeleira eletrônica, segundo determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O episódio ocorreu entre os dias 2 e 3 de maio, em Maceió, onde Collor cumpre prisão domiciliar desde abril.
A decisão de Moraes atende a um alerta emitido pela Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, responsável pelo monitoramento do equipamento. O ministro também questionou a secretaria sobre o motivo de ter informado o desligamento cinco meses após o ocorrido, concedendo 48 horas para que o órgão apresente os devidos esclarecimentos.
Em 2023, Collor foi condenado pelo STF sob a acusação de ter cometido crimes entre 2010 e 2014, período em que era dirigente do PTB. De acordo com a condenação, o ex-presidente foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e teria recebido R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Após o início do cumprimento da pena, a defesa solicitou ao STF a concessão de prisão domiciliar, alegando que Collor, de 75 anos, possui diversas comorbidades, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.