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Cria Rentável: Genética e Nutrição, a Chave do Sucesso no Agronegócio

A busca por alta performance na pecuária de cria exige mais do que a simples escolha de raças bovinas de ponta. Produtividade e rentabilidade dependem de uma combinação estratégica de [...]

A busca por alta performance na pecuária de cria exige mais do que a simples escolha de raças bovinas de ponta. Produtividade e rentabilidade dependem de uma combinação estratégica de genética e nutrição, aliadas a um manejo preciso e planejamento detalhado.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Para o sucesso no agronegócio da pecuária de cria no Brasil, a combinação estratégica de genética e nutrição, aliada a um manejo preciso e planejamento detalhado, é fundamental. A nutrição impacta significativamente o desenvolvimento fetal, contribuindo com 62% para o crescimento intrauterino do bezerro, enquanto a genética responde por 38%. Estratégias como o ajuste da estação de monta e a conservação de forragem são importantes para otimizar a cria no período da seca. A transformação de dados em informações úteis é crucial para a tomada de decisões assertivas e para o planejamento do fornecimento de alimento, garantindo a formação adequada do feto e o futuro desempenho do animal.

No Brasil, a atividade de cria, impulsionada pela evolução genética que acelera o desenvolvimento dos animais, ainda enfrenta desafios. No entanto, as fazendas mais lucrativas demonstram que a gestão eficiente, baseada em indicadores de desempenho sólidos e na sinergia de diversos fatores, é fundamental.

Especialistas do setor destacam que a chave para o sucesso não está em dicotomizar genética e nutrição, mas em compreendê-las como interdependentes. O objetivo principal não é apenas gerar um bezerro, mas maximizar a produção de quilos de bezerro por vaca ou por hectare, elevando a eficiência da propriedade.

Estudos apontam que produtividade e rentabilidade na cria estão ligadas a três pilares: genética apurada, nutrição estratégica e estação de monta eficiente. A genética garante a qualidade dos animais, enquanto a nutrição é o “combustível” para expressar seu potencial. A estação de monta otimizada assegura o nascimento do “bezerro do cedo”, mais pesado e valorizado no mercado.

A nutrição tem um impacto significativo no desenvolvimento fetal. Dados indicam que a alimentação contribui com 62% para o crescimento intrauterino do bezerro, enquanto a genética responde por 38%. A restrição alimentar da vaca durante a gestação, especialmente no primeiro trimestre, compromete o desenvolvimento da placenta e dos órgãos do feto, impactando a qualidade da carcaça futura.

Estratégias para otimizar a cria no período da seca incluem o ajuste da estação de monta para que a vaca aproveite ao máximo o período das águas, a conservação de forragem para suprir as necessidades nutricionais no período seco e a desmama precoce para preservar a matriz e melhorar a conversão alimentar do bezerro.

A tecnologia e a informação disponíveis na pecuária moderna exigem que os dados brutos sejam transformados em informações úteis para a tomada de decisões assertivas. Fazendas de cria, recria e engorda necessitam de um planejamento claro, com etapas definidas. Em regiões tropicais, onde não há reservas naturais como a neve, o planejamento do fornecimento de alimento para o período seco é crucial para evitar quedas na produtividade. A nutrição estratégica é essencial para garantir a formação adequada do feto e o futuro desempenho do animal.

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