Comissão Parlamentar de Inquérito busca diagnosticar o crime organizado e propor medidas de combate.
A CPI do Crime Organizado no Senado convocou dois ministros e 11 governadores para depor sobre o combate às facções e milícias.
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, recém-instalada no Senado, aprovou os convites para dois ministros de Estado e 11 governadores prestarem depoimento. A comissão também convidou especialistas em segurança pública e chefes de órgãos de segurança.
Os requerimentos foram apresentados pelo relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que também solicitou informações sobre o combate ao crime organizado aos ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa.
Inicialmente, a CPI aprovou requerimentos para ouvir o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandoviski; o ministro da Defesa, José Múcio; o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues; e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Corrêa.
Instalada com o objetivo de produzir um diagnóstico sobre o crime organizado no Brasil e propor medidas para combater facções e milícias, a comissão tem 120 dias para concluir os trabalhos.
Convites aos Governadores
Entre os governadores convidados estão os chefes dos estados considerados mais e menos seguros, de acordo com indicadores do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Fórum Nacional de Segurança Pública. Também foram chamados os governadores do Rio de Janeiro e São Paulo, devido ao fato de serem base original das principais facções criminosas do país.
A comissão também convidou jornalistas investigativos e pesquisadores da área.
