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Cotidianos do povo Paiter Suruí são tema de mostra em São Paulo

Até 2 de novembro, o IMS Paulista, em São Paulo, apresenta a exposição 'Paiter Suruí, Gente de Verdade', com 900 fotos do cotidiano do povo [...]

Exposição no Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista reúne 900 fotografias produzidas desde a década de 1970 pelos indígenas

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O Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista, em São Paulo, apresenta até 2 de novembro a exposição "Paiter Suruí, Gente de Verdade", com 900 fotografias produzidas pelos indígenas Paiter Suruí desde a década de 1970. A mostra, um projeto do Coletivo Lakapoy, busca valorizar a cultura e a história desse povo, exibindo desde o cotidiano nas aldeias até momentos especiais e encontros com autoridades, como o presidente Lula. O acervo inclui fotos com intervenções artísticas e a curadoria é compartilhada com Txai Suruí e Thyago Nogueira, sob supervisão do cacique Almir Narayamoga Suruí. A entrada é gratuita, com visitação de terça a domingo, das 10h às 20h.

Até 2 de novembro, o IMS Paulista, em São Paulo, apresenta a exposição 'Paiter Suruí, Gente de Verdade', com 900 fotos do cotidiano do povo indígena.

O Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista, em São Paulo, recebe até 2 de novembro a exposição “Paiter Suruí, Gente de Verdade”, que apresenta mais de 900 fotografias produzidas pelos indígenas do povo Paiter Suruí desde a década de 1970. A mostra é um projeto do Coletivo Lakapoy, que busca valorizar a cultura e a história desse povo originário. Ubiratan Gamalodtaba Suruí, coordenador de políticas públicas indígenas em Rondônia, ressalta a importância da iniciativa para evitar a deturpação da imagem dos Paiter Suruí.

As fotografias, produzidas e guardadas desde a década de 1970, abrangem uma variedade de temas, desde o cotidiano nas aldeias até momentos especiais como festas de aniversário e casamentos. Algumas imagens mostram lideranças políticas do povo Paiter Suruí reunidas com autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exposição é resultado de um extenso trabalho de coleta e catalogação de fotografias em diversas aldeias, com o objetivo de construir um acervo completo que represente a memória e a identidade do povo Paiter Suruí.

Segundo autoridades, o acervo não se limita a fotos “tradicionais”, mas também inclui registros de momentos de lazer e celebrações, mostrando a cultura com a contemporaneidade. A mostra também apresenta fotos que sofreram intervenções artísticas, como a colorização com canetinha hidrocor, revelando uma relação dinâmica com a imagem e a memória. A curadoria é compartilhada com a líder e ativista Txai Suruí e Thyago Nogueira, sob a supervisão do cacique-geral Almir Narayamoga Suruí. A entrada é gratuita e a visitação pode ser feita de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.

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