Evento reunirá líderes mundiais para discutir medidas para limitar o aquecimento global.
Belém sediará a COP30 em novembro de 2025, reunindo líderes para discutir o futuro climático e limitar o aquecimento global.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Belém, capital do Pará, sediará a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. A cada ano, um país diferente recebe o evento, que busca implementar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, adotada em 1992 para estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
As COPs começaram em 1995, na Alemanha. Trinta anos depois, o Brasil terá a oportunidade de reunir líderes de todo o mundo na Amazônia, em Belém.
O principal objetivo da COP30 é definir medidas para limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5°C até o final do século, acelerando a implementação de acordos anteriores, como o Acordo de Paris de 2015.
O presidente da COP30 é o embaixador André Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. Ele explica que as mudanças climáticas estão em pauta há três décadas devido à necessidade de aperfeiçoamento constante e à evolução da ciência e do pensamento econômico sobre o tema.
As COPs anuais visam criar legislação e orientar os países com base em dados científicos.
São esperadas cerca de 50 mil pessoas em Belém, incluindo delegados dos países, negociadores, jornalistas e representantes de movimentos sociais. A programação será dividida em zona verde, para debates com a sociedade civil, e zona azul, palco das negociações oficiais.
Ações e Expectativas
A COP30 terá uma “Agenda de Ação” com ampla participação de governos subnacionais, setor privado, sociedade civil, líderes tecnológicos e academia. Essa agenda visa dinamizar a COP e permitir que diversos setores contribuam com soluções para os desafios climáticos.
Movimentos sociais e ONGs também se preparam para apresentar propostas e cobrar medidas efetivas.
Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, avalia que as COPs têm avançado, mas de forma lenta, na contenção das mudanças climáticas. Ela ressalta a importância de acelerar as ações e implementar as medidas necessárias com a rapidez que a ciência indica.
