O Ministério Público de Mato Grosso do Sul iniciou uma investigação sobre a contratação emergencial de uma empresa privada para serviços de limpeza urbana em Glória de Dourados. A Promotoria de Justiça local busca apurar possíveis irregularidades no processo administrativo de 2025, que culminou na dispensa de licitação e na subsequente contratação da empresa.
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O inquérito civil concentra-se na análise da necessidade da contratação, considerando que o município já possui servidores efetivos, como lixeiros e garis, qualificados para executar as atividades de limpeza. A investigação visa determinar se a terceirização emergencial se justifica, dadas as condições existentes na administração municipal.
O escopo da apuração abrange a legalidade da contratação para serviços como varrição manual e mecanizada, roçagem de áreas verdes, raspagem de guias e sarjetas, pintura de meios-fios e poda de árvores. O Ministério Público busca esclarecer se todos os procedimentos legais foram seguidos e se a contratação atendeu ao interesse público.
O prefeito de Glória de Dourados, Júlio Buguelo (PSD), justificou a contratação, alegando “grande necessidade” de limpeza no município. Segundo ele, a administração encontrou a cidade em “situação precária” e os servidores existentes não seriam suficientes para atender à demanda da população.
O prefeito argumenta que a situação de sujeira representava um problema de saúde pública, mencionando um aumento nos casos de chikungunya e um elevado número de atendimentos no hospital municipal. Ele defende que a contratação foi essencial para garantir a limpeza e a saúde da população.