Valor indeniza Metrô por falhas na Linha 15 e será aplicado em melhorias no sistema de transporte.
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O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) firmou um acordo de R$ 41,2 milhões com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para encerrar disputas por falhas na Linha 15 do monotrilho.
O Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) no valor de R$ 41,2 milhões, encerrando uma disputa judicial sobre falhas na Linha 15 do monotrilho. O acordo, assinado em 26 de setembro, foi divulgado nesta terça-feira, 14 de maio, na capital paulista.
Este montante indeniza o Metrô de São Paulo por incidentes críticos, incluindo o estouro de um pneu em 27 de fevereiro de 2020 e a queda de peças em uma avenida sob o monotrilho, ocorrida em 11 de janeiro de 2023. As falhas geraram preocupação e impactaram a segurança dos usuários e da população ao redor da via.
A formalização do TAC implica na desistência, por parte do Ministério Público, de uma ação civil pública que havia sido movida contra o consórcio. Anteriormente, as empresas Alstom e Queiroz Galvão (atualmente Álya), que compõem o CEML, já haviam chegado a um entendimento com o Metrô, resultando no pagamento de R$ 27,3 milhões para a conclusão de processos administrativos e judiciais relacionados a prejuízos e multas.
Os recursos do novo acordo, avaliados em R$ 41,2 milhões, serão integralmente aplicados na própria Linha 15. A iniciativa visa aprimorar a infraestrutura e a experiência dos passageiros que utilizam o modal, que conecta a populosa zona leste da cidade ao centro. Parte da verba será destinada à aquisição de equipamentos essenciais, como assentos para os bancos, câmeras de segurança e filtros de ar, contribuindo para a manutenção e modernização do sistema.