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China Confia em Atingir Meta de Crescimento Apesar de Tarifas

Autoridades chinesas minimizaram, nesta segunda-feira, as preocupações sobre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos na meta de crescimento econô... [...]

Autoridades chinesas minimizaram, nesta segunda-feira, as preocupações sobre o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos na meta de crescimento econômico do país. Apesar de analistas alertarem para o risco de desaceleração, o governo chinês se mostra confiante em alcançar a meta de cerca de 5% para 2025.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Apesar das tarifas impostas pelos EUA, o governo chinês, por meio de Zhao Chenxin, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, manifesta confiança em atingir a meta de crescimento de cerca de 5% para 2025. A garantia contrasta com previsões de instituições como FMI, Goldman Sachs e UBS, que revisaram para baixo o crescimento chinês, citando o impacto das tarifas americanas de até 145%. Em resposta, Zou Lan, do Banco do Povo da China, sinalizou possíveis cortes nas taxas de juros e de compulsório para sustentar a economia, que enfrenta desafios como deflação e crise imobiliária. O governo chinês planeja implementar novas políticas no segundo trimestre, adaptadas às condições econômicas.

Zhao Chenxin, vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, afirmou estar “totalmente confiante” de que a China atingirá sua meta de crescimento, mesmo diante das tarifas impostas pelos EUA. A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo tem gerado temores de recessão e prejudicado cadeias de suprimentos globais.

Medidas e Perspectivas

Embora Zhao não tenha anunciado novas medidas de estímulo imediatas, ele indicou que a comissão implementará novas políticas no segundo trimestre, adaptadas às condições econômicas do momento. “As conquistas do primeiro trimestre estabeleceram uma base sólida para o desenvolvimento econômico de todo o ano”, declarou Zhao.

A garantia do governo chinês contrasta com a visão de observadores, incluindo o Fundo Monetário Internacional (FMI), Goldman Sachs e UBS, que revisaram para baixo suas previsões de crescimento para a China em 2025 e 2026, citando o impacto das tarifas americanas. Washington impôs tarifas de 145% sobre a maioria dos produtos chineses, levando a retaliações de Pequim com taxas de 125% sobre as importações dos EUA.

Contexto Econômico e Ações do Banco Central

A guerra comercial ocorre em um período desafiador para a economia chinesa, que enfrenta riscos de deflação devido ao crescimento lento da renda e a uma crise imobiliária prolongada. Analistas preveem que o governo chinês implementará mais estímulos monetários e fiscais nos próximos meses para sustentar o crescimento.

Zou Lan, vice-presidente do Banco do Povo da China, declarou que o banco central planeja novos cortes nas taxas de juros e de compulsório, reafirmando o compromisso de manter a estabilidade do yuan. O banco central já havia cortado sua principal taxa de juros em setembro, reduzindo sua taxa de recompra reversa de 7 dias em 20 pontos-base.

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