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Caso Marielle seria inviável de apurar sem autonomia, afirma PF

Diretor da PF diz que a investigação do caso Marielle só avançou devido à autonomia da Polícia Federal, essencial para combater o crime organizado. [...]

Diretor-geral da Polícia Federal destaca a importância da independência nas investigações.

Diretor da PF diz que a investigação do caso Marielle só avançou devido à autonomia da Polícia Federal, essencial para combater o crime organizado.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, defendeu a autonomia da PF como crucial para investigações complexas, citando o caso Marielle Franco como exemplo de investigação que seria inviável sem independência. Rodrigues ressaltou que o crime teve participação de agentes estatais de alto escalão, incluindo um conselheiro do Tribunal de Contas, um deputado federal e policiais. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou preocupação com o PL Antifacção, que poderia comprometer investigações sobre o crime organizado no setor de combustíveis. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, considerou inconstitucional a parte do parecer do PL relacionada à Polícia Federal.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que a autonomia da PF é crucial para investigações complexas, como o caso Marielle Franco. Em entrevista à TV Brasil, ele destacou que a necessidade de autorização de governadores para ações contra o crime organizado seria inaceitável.

Rodrigues exemplificou que as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco seriam inviabilizadas caso dependessem de anuência do Estado. Ele ressaltou que o crime teve a participação de agentes estatais de alto escalão.

“Descortinamos ali um crime que teve a participação, inclusive, de agentes do Estado para o seu cometimento e agentes de alto escalão do Estado. Houve conselheiro do Tribunal de Contas, deputado federal e também policiais envolvidos nesse crime”, afirmou.

A importância da autonomia

O diretor da PF também mencionou a Operação Carbono Oculto como um exemplo de sucesso alcançado graças à autonomia investigativa. Ele defendeu o aprimoramento do sistema de justiça criminal e a ampliação das capacidades da Polícia Federal, bem como a cooperação e integração no enfrentamento ao crime organizado.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também expressou preocupação com um parecer inicial do PL Antifacção, que poderia comprometer investigações em andamento sobre a atuação do crime organizado no setor de combustíveis.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, manifestou a expectativa de que o projeto de lei Antifacção seja amplamente aproveitado, mas considerou inconstitucional a parte do parecer relacionada à Polícia Federal.

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