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Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que aumenta gradualmente a licença-paternidade para até 20 dias, dependendo do cumprimento de metas fiscais. [...]

Projeto de Lei segue para análise no Senado após aprovação na Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que aumenta gradualmente a licença-paternidade para até 20 dias, dependendo do cumprimento de metas fiscais.

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A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3935/2008, que amplia gradualmente a licença-paternidade para até 20 dias, condicionado ao cumprimento de metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A proposta, que segue para análise no Senado, prevê um aumento escalonado da licença, iniciando em 10 dias e chegando a 20 no quarto ano de vigência, com possibilidade de divisão em dois períodos e licença de 120 dias em caso de falecimento materno. O projeto, relatado pelo deputado Pedro Campos (PSB-PE), estima um impacto fiscal de R$ 2,61 bilhões em 2026, com recursos provenientes do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). O partido Novo votou contra, expressando preocupações sobre o impacto financeiro nas empresas.

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 3935/2008, que propõe a ampliação gradual da licença-paternidade no Brasil. A aprovação, de forma simbólica, com o voto contrário do partido Novo, representa um avanço nas discussões sobre direitos parentais e responsabilidades familiares.

A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), elevando a licença de forma escalonada. Inicialmente, a licença será de 10 dias no primeiro e segundo ano de vigência da lei, passando para 15 dias no terceiro ano, e atingindo 20 dias a partir do quarto ano.

Essa ampliação está condicionada ao cumprimento das metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O projeto também prevê que a licença poderá ser dividida em dois períodos, mediante solicitação do empregado. Em casos de falecimento materno, a licença poderá ser de 120 dias. Além disso, licenças para pais de crianças ou adolescentes com deficiência, em casos de nascimento, adoção ou guarda judicial, poderão chegar a 60 dias.

Impactos e Discussões

A medida gerou debates acalorados, com o partido Novo expressando preocupações sobre o impacto financeiro nas empresas, especialmente nas micro e pequenas empresas. Contudo, defensores do projeto argumentam que a ampliação da licença-paternidade fortalece os laços familiares, promove a igualdade de gênero e contribui para o desenvolvimento saudável das crianças.

O relator do projeto, deputado Pedro Campos (PSB-PE), destacou que a iniciativa reconhece a importância da presença paterna nos primeiros momentos de vida da criança. A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) celebrou a aprovação como uma vitória para as famílias brasileiras.

Estima-se um impacto fiscal líquido de R$ 2,61 bilhões em 2026, aumentando nos anos subsequentes. Os recursos para o pagamento da licença devem vir do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

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